Era 13 de maio de 1888. O imperador dom Pedro 2º estava na Europa, em um tratamento de saúde, quando a princesa Isabel assinou a lei que libertou os negros da escravidão no Brasil. Ele estava longe de sua terra, mas sabia que a filha fazia história naquele dia.
Com 42 anos à época, Isabel havia visto durante toda a vida o sistema de trabalho escravo que o Império brasileiro adotava. O tráfico negreiro, que capturava homens, mulheres e crianças na África e os trazia em navios para o Brasil, estava proibido desde 1831, mas se mantinha mesmo ilegalmente nos tempos em que a princesa nascera.
Do período em que o país era colônia de Portugal no século 16 (em que se deu a substituição dos índios pelos negros para fazer trabalhos forçados) até depois da independência, no 19, todos os ciclos econômicos utilizaram a mão-de-obra escrava. Seja nas plantações de cana-de-açúcar no Nordeste, na mineração de ouro, em Minas Gerais, ou no início das fazendas de café em São Paulo e no Rio.
Diante da situação, escravos se rebelavam e fugiam, mas se fossem encontrados, eram levados de volta aos donos e castigados com chicotadas, por exemplo.
Já alguns outros conseguiam comprar a carta de alforria, que significava pagar um valor por sua liberdade. Leia mais em www.folha.com.br
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