
Lidoka, a primeira à esquerda, com o restante do grupo surgido no Rio
Há pelo menos umas três décadas não ouço falar das Frenéticas. Para quem não conhece: um grupo que fazia a gente se balançar toda com suas músicas agitadas e debochadas, na distante década de 1970. Essas meninas – Leiloca, Lidoka, Sandra, Dhu, Edir e Regina -, hoje senhoras sexagenárias, literalmente incendiavam as danceterias, como diz este artigo do portal G1, e se tornaram símbolo de uma época. Apesar do enorme sucesso, o grupo teve vida efêmera. Hoje, vem a notícia triste da morte precoce de Lidoka, aos 66 anos, em consequência de um câncer.
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Morreu no rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (22), a cantora Lidoka Matuscelli, aos 66 anos, ex-integrante das Frenéticas, informou seu filho, Igor, em rede social. As Frenéticas fizeram sucesso entre os anos 1970 e 1980, incendiando as danceterias com músicas como “Dancin’ days”, “Perigosa” e “Feijão maravilha”.
“Ela estava em casa. A cortina se fechou em seu quarto, com muita paz e tranquilidade. Foi por volta das 22h (desta sexta-feira)”, afirmou o filho de Lidoka, Igor Machado, ao jornal “O Globo”



Com o filho, Ígor, que informou sobre o falecimento da mãe nas redes sociais
O filho Igor Bandoca anunciou a morte da mãe no Facebook. “Informo a todos que minha mãe, a eterna Frenética, voou há duas horas. Agora irá curtir as energias do céu! Que sorte tive em poder me despedir, aceitar e entender sua ida. Agradeço muito a todos, vocês ajudaram muito a seu espírito subir com paz. Foi supertranquilo, em paz. Como um passarinho, palavras do enfermeiro que estava acompanhando ela. Grande bj a todos!”, postou no perfil da cantora.
Durante a madrugada deste sábado (23), o filho Igor postou um longo texto para homenagear a mãe. “Inesquecível ela brincando comigo”, escreveu.
A ex-cantora Leiloca, que também integrou as Frenéticas, homenageou Lidoka no Instagram e também no Twitter. “Taurina, guerreira, divertida, sua luta não foi em vão. Agora acabaram-se as limitações e você pode voar”, escreveu.
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E quem na juventude dos anos 70 não dançou
“abra suas asas,
solte suas feras,
caia na gandaia
Entre nesta festa”
Será que agora Lidoka vai “dançar sem parar”?