Elizabeth Taylor faria em fevereiro 88 anos de vida. Concordo plenamente com Danusa Leão, quando ela diz, na crônica abaixo, que Liz Taylor foi a atriz mais bonita já surgida nas telas de cinema. Mulher ousadíssima, ao contrário de outras divas, sempre mostrou a cara, mesmo quando a beleza não estava mais lá. Leia a crônica “Tão Bela e Tão Brega”, de Danuza Leão, publicada pela Folha de São Paulo logo após a morte da atriz, em 23 de março de 2011:
“ELIZABETH TAYLOR foi a mulher mais bonita do cinema; existiram outras, também deslumbrantes, mas que não tiveram seu brilho de estrela. Até tiveram, mas por um tempo curto. Ava Gardner, Garbo, Kim Novak e outras beldades, aos primeiros sinais de envelhecimento, se trancaram em casa -em muitos casos bebendo – para não serem mais vistas, mas não ela. Elizabeth, depois dos sets de filmagem, continuou no palco da vida, e nunca desistiu de ser feliz; foram oito casamentos, um recorde.
Uma de suas declarações: “nunca dormi com homem algum, a não ser com meus maridos; que mulher pode dizer a mesma coisa?” Se disse a verdade, nunca vamos saber, mas é bem possível. No fundo, ela era conservadora -à sua maneira. A beleza de Elizabeth não se limitava aos olhos: tinha um nariz perfeito e seus traços eram de uma harmonia de tirar o fôlego. Um rosto tão bonito fazia esquecer sua baixa estatura, os seios grandes demais para seu tamanho -e sempre foi gordinha.
Tendo passado a vida inteira em estúdios de filmagem, sempre como grande estrela, ela nunca soube o que era a vida normal. Achava que tinha direito a tudo, como uma menina mimada. Uma vez uma fã chegou perto dela e disse as coisas convencionais, tipo “você é linda, te adoro” etc. Essa mulher tinha na lapela um broche com um magnífico diamante; Liz olhou e disse, candidamente: “quer me dar de presente?” Para ela, isso seria normal. Detalhe: a mulher não deu.
De outra vez, estava no baile Proust, no fabuloso castelo Ferrières, dos Rothschild, e quando a anfitriã, Marie Helène, se queixou da despesa para manter a imensa casa, ela perguntou: “por que você não dá para mim? Eu e Richard (Burton) poderíamos cuidar dela”. A realidade, para Elizabeth, não existia, ou melhor, ela não conhecia.
Muito álcool, muitas drogas, muitas plásticas, muito botox. Em sua última imagem, a deslumbrante atriz estava quase irreconhecível; seu rosto estava deformado, inchado, uma desolação. Mesmo assim, nunca se escondeu dos fotógrafos nem deixou o palco, não mais do cinema, mas dos acontecimentos. E era uma boa amiga: quando Peter Lawford foi internado na clínica Betty Ford por seus excessos, ela se internou também, para dar uma força, e seu copeiro ia todos os dias servir a refeição predileta de seu amigo. Elizabeth passou a vida rodeada por gays, e não ouvi falar que tenha tido nenhuma amiga mulher, a não ser Debbie Reynolds, de quem roubou o marido sem a menor cerimônia.
3 Comentários
Uma das maiores atrizes, mas NUNCA foi bonita a esse ponto. Isso é coisa de fã obcecado. Tinha a cara muito redonda, era gordinha e muito baixa. Grace Kelly, Ava Gardner e Marilyn Monroe sim eram de tirar o fôlego.
linda, linda, linda
REALMENTE A MAIS BELA DE TODOS OS TEMPOS !! UNICA !!!! JAMAIS TERÁ OUTRO ROSTO COMO O DELA !!!!