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Muita gente ainda enxerga o momento após os 60 anos como uma rotina de reclusão e dedicação exclusiva aos netos. No entanto, homens e mulheres estão superando preconceitos e se redescobrindo em novas relações.

Isso porque estar apaixonado não é —nem deve ser— um privilégio apenas dos jovens casais. A experiência proporciona muitos benefícios, desde a melhora da autoestima e da depressão ao surgimento de perspectivas futuras até então desconhecidas.

O namoro na terceira idade dá sentido diferente à vida com a qual essas pessoas estavam acostumadas —seja após a separação ou perda do parceiro. É uma chance de ressignificar o amor.

“A vivência ao longo dos anos, as mudanças no contexto social e o aprendizado junto às novas gerações abre um leque de possibilidades de o idoso reinventar seu conceito de afetividade. Poder escolher o que deseja enquanto qualidade de um novo relacionamento talvez seja o maior e melhor presente que a maturidade traz”, afirma Danielle da Silva Freire, psicóloga especialista em processos de envelhecimento e demência.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), toda pessoa com idade acima dos 60 anos é considerada idosa. No Brasil, são mais de 30,3 milhões de indivíduos, de acordo com os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) de 2017.

A previsão é que, em 2030, o país tenha a quinta maior população de idosos no mundo. Por esse e outros tantos motivos precisamos considerar que trata-se de uma parcela representativa da sociedade e que merece atenção em suas diversas questões.

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/05/28/relacionamentos-apos-os-60-afeto-e-amizade-em-uma-jornada-contra-a-solidao.htm

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