Uma pesquisa feita todos os anos pelo Blog do Xexéo, no jornal O Globo, elegeu Roberto Carlos, neste final de 2013, a “Mala” do Ano. O cantor capixaba se desgastou muito na polêmica sobre biografias autorizadas. Em segundo lugar, por superexposição, vem Daniela Mercury; e, em terceiro, a empresária e ex-mulher de Caetano Veloso Paula Lavigne, também defensora da biografia autorizada. Os três foram eleitos pelos leitores do blog.
Leia o artigo de Artur Xexéo:
Não dá para dizer que foi uma vitória acachapante. Não foi mesmo. Mas foi uma eleição da não resta a menor dúvida. Desde a primeira prévia, o nome dele estava lá na frente. Os votos pingaram com constância. Não teve pra mais ninguém. A eleição foi aberta, e o seu nome nunca deixou de ser votado. Foi justo. É a voz do povo. E a Mala do Ano é… Roberto Carlos.
Verdade seja dita: o Rei nunca foi esquecido nas duas décadas que já duram a escolha da personalidade mais mala de cada ano. Ele sempre foi bem votado. Mas nunca teve força ou malice suficiente para chegar em primeiro lugar. Este ano, o Procure Saber ajudou. A guerra contra as biografias não autorizadas teve a sua parte. A entrevista no “Fantástico” em que dizia que era a favor das biografias não autorizadas, mas também era contra, comprovou que não é por acaso que Roberto prefere manter a boca fechada. Mas mala é mala até calado. E em 2013 Roberto Carlos ganhou o título que lhe faltava: é a Mala do Ano. E não se fala mais nisso.
Como vice-mala, a frasqueira do ano, aparece uma cantora baiana. Cantoras baianas sempre se destacam na nossa eleição. Mas a deste ano quase venceu. Foi por uma cabeça. E, mais uma vez, seu pecado foi a superexposição. Daniela Mercury saiu do armário. Mas precisava ir a todos os programas de televisão mostrar a namorada e dizer o quanto está feliz? Resultado: ficou em segundo lugar.
Completando o pódio, a pochete do ano é Paula Lavigne. O Procure Saber veio com força este ano. E dividiu os votos. Se a eleição se estendesse por mais algum tempo, talvez Paula escapasse do pódio. Ela chegou lá, sem dúvida, por ter sido a porta-voz do movimento contra as biografias autorizadas. Mas, nos últimos dias, aumentou o número de votos para o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido como Kakay, que substituiu a Lavigne nessa amarga tarefa. Mas não deu tempo nem de ficar entre os dez mais. Deixa pro ano que vem, Kakay. Clique aqui para ler mais.