De acordo com dados do Índice de Desenvolvimento Humano, a expectativa de vida do ser humano aumentou cerca de 20 anos desde 1950. Diversos fatores exercem influência direta para este aumento: a melhoria do sistema de saúde, a implementação das redes de saneamento básico, o avanço da escolaridade, alimentação, atividades físicas, entre outros. E para mostrar que é possível irmos além das expectativas, o fotógrafo alemão Karsten Thormaehlen, retratou uma série de mais de 40 pessoas que atingiram 100 anos e são felizes para sorrir para a vida e para as câmeras.
Tendo sobrevivido a duas guerras mundiais, estes centenários concordam que os fatores principais para atingirem esta idade foi a capacidade de lidar com situações estressantes e conseguir dar a oportunidade de ver o lado mais leve da vida. Cientistas afirmam que esta expectativa de vida, além de estar ligada à genética, é diretamente proporcional às pessoas entusiasmadas com a vida.
É preciso querer viver, aprender a driblar as adversidades, relevar, não levar a vida tão a sério e… manter o sorriso. Essa é a parte mais difícil. Tem que ser visto como exercício diário. Não se deve esquecer que as rugas que o sorrir provoca são as marcas de uma vida bem vivida, como a gente pode constatar olhando estas lindas fotografias.
Karsten Thormaehlen nasceu em 1965, em Bad Kreuznach, na Alemanha, e é um fotógrafo consagrado. Ele estudou filosofia, história da arte e design. A este projeto com homens e mulheres centenários o fotógrafo deu o títuto de “Satisfeitos aos 100 anos de Idade” e realizou exposições em diversos países, a partir de 2008.
3 Comentários
Querida Maya, acredito nessa teoria do entusiasmo pela vida: manter o sorriso como um exercício diário, exercitar, cantar, agradecer, experimentar, criar, fruir…enfim, viver a vida com a dignidade que ela merece! Acho que chego lá…hehehehehe…bjos
Com a sua sensibilidade e alma de artista, chegará, com certeza, Janice. Grande beijo pra você. Volte sempre ao 50emais!
A beleza do envelhecer. É como o crepúsculo. Tem a solidão e a profundidade do dia que vira noite. Parabéns, Maya, por registrar esse deus interior que só o envelhecer pode proporcionar.