Nos últimos dias, um rumor surpreendeu muitos argentinos e provocou debate em programas de rádio e, principalmente, nas redes sociais. Pela primeira vez desde a morte do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), em outubro de 2010, sua viúva e sucessora, Cristina Kirchner, foi envolvida num boato sobre um suposto romance secreto. O novo amor da chefe de Estado argentina seria, segundo informações publicadas pela revista mexicana “Quien” e reproduzidas pelo jornal “Clarín”, o juiz espanhol Baltazar Garzón, famoso por ter emitido uma ordem de prisão contra o ditador chileno Augusto Pinochet (1973-1990).
O ex-magistrado – que mora na Argentina desde que deixou de ser juiz, em fevereiro de 2012 – é presença frequente nos atos oficiais do governo argentino e foi nomeado assessor da Comissão de Direitos Humanos do Parlamento, o que rendeu fortes críticas da oposição. Em novembro, ambos participaram de uma cerimônia na qual a presidente entregou ao juiz sua carteira de identidade argentina. Se mostraram muito sorridentes.
“O encontro de duas personalidades tão fortes causou uma paixão instantânea”, afirma a jornalista Verónica Calderón. “A pergunta que todos se fazem é se o affair é sério, se eles irão assumir o relacionamento. E cada vez mais apostam que sim.
A presidente, que acaba de fazer 60 anos, continua de luto pela morte de seu marido. Nos últimos dois anos e meio refugiou-se, principalmente, em sua família. Já o juiz espanhol, inabilitado por 11 anos a exercer sua função na Espanha por ter ordenado escutas ilegais em um caso de suposto caixa 2 do Partido Popular espanhol, o Caso Gürtel, está morando há meses na Argentina, onde dá palestras.
Segundo a revista, os dois estão apaixonados e quem os conhece acredita que o romance se tornará público. Fontes da “Quien” afirmam ainda que desde que mora no país, o ex-juiz manteve outros dois romances, com uma brasileira e com uma colombiana, mas a relação com Kirchner seria a “mais intensa”. Leia mais oglobo.com.br