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Excelente o artigo “O poder transformador dos exercícios após os 50”, da cardiologista Ludhmila Hajjar, publicado em sua mais recente coluna “Receita de Médico”, no jornal O Globlo.
De maneira muito clara, a cardiologista explica em detalhes por que é essencial que as pessoas, homens e mulheres, façam exercício físico com regularidade após os 50 anos. Simplesmente não há como envelhecer bem sem atividade física.
“Há quem diga que depois dos 50 anos não vale mais a pena começar a praticar atividade física: “já passou da minha época”. Mas a biologia e a epidemiologia mostram o contrário. Mesmo após décadas de inatividade, iniciar exercícios nessa fase pode mudar — para melhor — o destino de nosso corpo e mente,” escreve ela.
Dra. Ludhmila lembra que o Brasil está envelhecendo rapidamente e cita dados que evidenciam esse amadurecimento da população. Atualmente, cerca de um quarto da população tem mais de 50 anos. Daqui a uma década e meia, em 2040, um em cada três brasileiros estará com idade acima dos 50.
O grave, mostra ela, é que metade dessas pessoas não praticam qualquer exercício físico, são ociosas. É isso que está por trás do aumento expressivo de doenças como hipertensão, diabetes tipo 2, obesidade, osteoartrite, declínio funcional e depressão, garante a médica.
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O positivo dessa história, segundo a cardiologista, é que “estudos recentes do JAMA Network Open e do British Journal of Sports Medicine mostram que pessoas sedentárias que iniciam atividade física após os 50 têm até 35% menos risco de morte por todas as causas. Também se observam melhorias substanciais na pressão arterial, nos níveis de glicose e colesterol, no sono, na memória, no humor e na autonomia funcional.”
E por que o exercício físico tem esse poder de melhorar a pessoa como um todo? Porque, de acordo com Dra. Ludhmila, “atua sobre quase todos os sistemas do organismo. Reduz a inflamação crônica de baixo grau, melhora a sensibilidade à insulina, aumenta a densidade mineral óssea e preserva a massa muscular — um fator essencial para evitar quedas e hospitalizações prolongadas.”
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