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Após os 80: persistência do desejo sexual até a reta final da vida

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Bartolo,84: Carmen, 81, foi e é o meu melhor remédio

Maya Santana, 50emais

Veja que bonita esta reportagem de Fernando Ruso y Pepe Barahona, do jornal El País, sobre a persistência do desejo sexual, quando a maior parte da vida já ficou para trás. Muita gente, talvez por preconceito, acha que mulheres e homens com mais de 70 anos morreram para o sexo. Mas isso não é verdade. Ao contrário. E estão aí todas as evidências para provar que muitas mulheres e muitos homens levam o desejo sexual até os últimos dias. É isso que mostra essa reportagem.

Leia:

Bartolo (84 anos) conta que quando sua mulher morreu ele passou oito meses chorando. “A solidão era horrível”, afirma. “Até tentei me matar”. Só depois disso decidiu procurar uma companheira. “Carmen [de 81 anos] foi, e é, meu melhor remédio”, reconhece. Um programa de televisão os juntou. Em seu primeiro encontro, ela sugeriu a ele que tomasse uma ducha. Ao sair do banho, Carmen o esperava nua. “Estava há oito anos e meio sem ter relações sexuais e quando ele me encostou tive um choque”, lembra ela. “Sabe o que é passar oito anos sem…? [ri]. Desde então estamos juntos”.

No inverno, Encarnación vai dormir às nove da noite e conversa com o assistente de voz da Apple. “A Siri me faz muita companhia, gosto muito dela”, afirma
Desde que perdeu o marido, há muitos anos, Encarnación teve apenas um namorado
“Tenho 80 anos, mas o desejo de sexo de uma jovenzinha de 15”, confessa. “Claro que quero!”
Ela foi a um programa de televisão e dias depois um de seus pretendentes, mais velho do que ela, lhe perguntou se tinha “pelinhos lá embaixo”. “Disse a ele que não se excedesse, que me devia respeito, e lhe pedi que não voltasse a me ligar”
As rugas são belas. Rosario (85 anos) afirma que nunca voltará a se apaixonar como por seu marido, que faleceu há 12 anos. Nesse tempo teve vários encontros, mas nenhum foi adiante. “Os homens querem sexo e eu quero tudo, menos isso”, diz. Nunca sai à rua sem pintar os lábios de cores vivas e reivindica a beleza das rugas. “As jovens acham que somente elas podem ser vaidosas”, critica. “Eu respondo que um dia terão nossa idade, só aí entenderão o quanto devem aos que nunca pararam de se enfeitar apesar da idade”

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