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Brumadinho: cartunistas transformam inconformismo em arte

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Trabalho de Lailson, mostrando a Vale como a encarnação da morte

Maya Santana, 50emais

Numa das muitas e comoventes homenagens às vítimas do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, na sexta-feira, 25 de janeiro, 55 cartunistas de todo o Brasil deram a sua contribuição para a exposição “Lama Sem Alma”, que a HQ Mix e a Associação dos Cartunistas do Brasil montaram na internet. No total, são 60 trabalhos.

Elihu Duayer também usou o símbolo da Vale para mostrar para mostrar sua revolta

Os cartuns não constituem apenas uma homenagem a tantas vítimas, mas um forte protesto contra a falta de compromisso da Vale com a segurança de seus empreendimentos, comportamento inaceitável para uma empresa que integra o grupo das maiores mineradoras do mundo.

Minas Gerais chora e chora muito. Desenho de Luccas Longo

A seleção dos trabalhos foi feita através das redes sociais, onde se publicou os mais diferentes tipos de cartuns, a maioria sobre a calamidade em Brumadinho, mas há também aqueles que têm como tema o rompimento da barragem de Bento Rodrigues, em Mariana, cidade que foi a primeira capital de Minas Gerais.

A facada bem no coração de Mariana em 05 de novembro de 2015. Feito por Amorim

Para ver todos os 60 cartuns dessa exposição virtual reunidos no site oficial do HQ Mix é só clicar aqui.

Este é de Nei Lima e tem como títuto: Vale tantas vidas?
O Brasil tornou-se pura lama na crítica de Marcelo Magon
Genin Guerra desenhou esse cartum e deu o título de “E agora, Itabira?” fazendo referência à cidade-sede da Vale
O símbolo da Vale sangrando. O trabalho é de Priscyla Vieira
A bandeira de Minas Gerais coberta de lama
A lúgubre ampulheta de Klévisson Viana
A lama engolindo Brumadinho, de acordo com o cartunista Moisés
Não Vale nada é o veredito de Josu Barroso
Apenas uma palavra: Vergonha. O autor é Pissardini
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