Ícone do site 50emais

Com a idade, fica mais difícil perder peso. Veja dicas para ajudar você a emagrecer

 width=
A apresentadora Silvia Popovic, que chegou a pesar mais de 100 quilos, conseguiu emagrecer 50 quilos. É um bom exemplo de que é possível

Um artigo curto e muito bom da revista Donna, do jornal Zero Hora, com dicas de como perder peso depois dos 50 anos, quando, todos nós sabemos, o metabolismo lento torna mais trabalhoso, exige mais força de vontade pra gente emagracer. O roteiro a ser seguido para perder alguns ou muitos quilos é também é um velho conhecido: atividade física, fundamental mesmo para quem não quer diminuir a silhueta, assim como uma alimentação adequada, driblando os inimigos de sempre: sedentarismo e açúcar. “Além disso, a recomendação é evitar salgadinhos, bebidas alcoólicas e produtos ricos em gordura saturada (os de origem animal),” diz o artigo.

Leia:

Você já deve ter ouvido por aí que, com o passar dos anos, parece ser mais difícil perder peso. Neste caso, é mais do que um mito popular: de fato, emagrecer é uma tarefa que se torna mais complicada com a idade – e não há como evitar.

Mas, com alguns cuidados, é possível dar uma forcinha para o seu metabolismo. Confira:

O processo de envelhecimento é completamente natural e traz algumas características específicas, como a diminuição da quantidade de calorias queimadas em repouso (taxa metabólica basal) – ou, em outras palavras, a famosa diminuição da velocidade do metabolismo.

A partir dos 35 anos, os níveis hormonais começam a cair, o que também contribui para o metabolismo desacelerar e aumentar a dificuldade de perder peso. Além disso, com o avanço da idade, ocorre a perda de massa muscular, que recebe o nome de sarcopenia. Isso prejudica ainda mais o funcionamento do metabolismo, visto que a massa muscular é a responsável por consumir boa parte das calorias no organismo.

Leia também: Com 50 quilos a menos e muito sucesso na internet, Silvia Popovic se reinventou aos 66

O processo de emagrecimento é totalmente dependente do déficit calórico do dia, o saldo negativo entre as calorias que consumimos e as que gastamos. Quando o metabolismo está reduzindo seu funcionamento – e gastando menos calorias -, são necessárias estratégias específicas para driblar essa situação.

Pessoas que foram fisicamente ativas na juventude tendem a envelhecer com mais saúde e sofrer menos com os efeitos do avançar da idade. Além disso, os hábitos de vida atuais vão impactar diretamente na qualidade da vida e do envelhecer.

Na alimentação, vale destacar o consumo abundante de frutas, vegetais folhosos e legumes, um bom aporte de proteínas no dia e a alta ingestão de água como aliados importantes para um envelhecimento saudável. Além disso, a recomendação é evitar salgadinhos, bebidas alcoólicas e produtos ricos em gordura saturada (os de origem animal), além de consumir pouco ou nenhum açúcar. Nos dias frios, acabamos optando por alimentos mais calóricos, ou seja, que vão liberar mais calor durante o processo de digestão, como as preparações mais gordurosas. Por isso, cuidado com os excessos.

Leia também:Toda a família dele é gorda. Ele driblou a obesidade com disciplina e uma boa dieta

Para aumentar o funcionamento do metabolismo e, consequentemente, a queima calórica, é fundamental praticar atividades físicas – se possível, todos os dias. Dica de ouro: queimamos mais calorias quando nos exercitamos no frio. O corpo precisa “trabalhar” mais para manter a temperatura corporal estável em torno de 36ºC, e, nos dias gelados, acabamos gastando mais calorias para conseguir esse equilíbrio.

É importante que você inclua atividades de força, como a musculação, para garantir a saúde muscular e manutenção da massa magra. Se você não é tão fã assim, não precisa fazer todos os dias, mas garanta treinos na semana. Nos outros dias, faça o que dá mais prazer, como dança, ioga, natação, vôlei, caminhadas etc.

Não custa lembrar: quanto mais sólidos, constantes e sustentáveis forem seus hábitos, maiores serão os benefícios a longo prazo.

Raquel Lupion é formada em Nutrição e Educação Física, tem especialização em Nutrição Clínica e Mestrado em Ciências do Movimento Humano. Sua motivação é promover um estilo de vida saudável, fugindo de radicalismos e tentando encontrar o caminho do meio entre o que é necessário e o que é prazeroso. Na vida profissional, divide seu tempo entre atender em consultório, dar aulas de ioga, palestrar e ministrar cursos. Escreve semanalmente em revistadonna.com.

Leia também: Obesidade e sedentarismo fazem diabetes em mulheres disparar

Sair da versão mobile