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Como vivem os sexagenários na França

A linda atriz Fanny Ardant é, hoje, uma sexaggnária. Está com 67 anos
A linda atriz Fanny Ardant completou 72 anos

O aumento do número de pessoas com mais de 60 anos é uma questão que diz respeito a todos os países. Pela primeira vez na história, o ser humano está vivendo mais. A humanidade está envelhecendo. Esse artigo, adaptado do jornal francês Le Figaro pelo blog conexaoparis.com.br, mostra que a situação não é diferente na França, país que, em quatro décadas, terá mais de 30% de sua população formada por idosos. O artigo trata principalmente da maneira como os franceses mais velhos vivem: aposentam-se e têm pelo menos mais 20 ou 30 anos para curtir o que resta da existência. Como é um país que presta toda assistência aos seus velhos, eles vivem bem e estão se reinventando.

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A vida dos franceses até algumas décadas atrás era descrita em quatro etapas: estudos, estágios, trabalho efetivo e aposentadoria.

Com o progresso da medicina e da higiene, os aposentados, hoje, possuem diante deles 20 anos de vida em boas condições físicas e mentais. E esta é uma pequena revolução.

Aos 65 anos os franceses e as francesas possuem uma casa, os filhos já se casaram, estão aposentados, livres e soltos. E então?

Então eles recomeçam uma nova vida. Profissionalmente se sentem poderosos com a experiência adquirida ao longo da via e investem novos campos. É difícil, sabemos disto. A sociedade prefere os jovens. Mas os seniores são numerosos – um francês em quatro tem mais de 60 anos – e sabem abocanhar o que querem. De acordo com l’Insee (Instituto Nacional de estatística e estudos econômicos), eles serão mais de 30% da população em 2060.

Fisicamente se sentem bem, energia sobrando graças a interdição da nicotina, controle do peso, ginásticas, pilates, consumo moderado de álcool, vitamina D, melatonina e tudo mais. E prontos para levarem em frente uma nova vida. Eles divorciam duas vezes mais que na década anterior e muitos iniciam uma terceira vida amorosa neste momento.

Em 2008, l’Insee elaborou uma pesquisa sobre a taxa de felicidade da sociedade francesa. E, surpresa, os 65/70 anos são os mais felizes, eles formam o grupo social que detém a taxa mais alta do sentimento de bem estar.

Estão ativos e inteiros, mas vivem a vida de uma outra maneira, explorando os contra-valores da sociedade. Em um mundo onde tudo acontece a uma velocidade enlouquecedora, eles possuem o privilégio de diminuírem o ritmo para apreciarem o instante. Onde todos estão superocupados, eles se tornam disponíveis para os momentos importantes.

Sai a vovó e o vovô artrose. Bem vindos os novos sexagenários conscientes do lugar que ocupam na sociedade.

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