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Cuidar de plantas ajuda a viver mais e melhor

À medida que estudiosos reconhecem os benefícios do trabalho na terra, novos grupos vão integrando a jardinagem aos cuidados de saúde

22/05/2025
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“Todos nós sabemos que mais atividade física melhora a saúde física e mental, mas a jardinagem aumenta em muito esses benefícios”, Foto: Freepix

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A jardinagem, trabalhar com a terra e com plantas, oferece muitos benefícios, entre eles contribui enormemente  para a saúde física e mental.

Claro, nem todo mundo gosta. Muitos também, por morar em grandes cidades, não têm tanta oportunidade. Mas a prática da jardinagem, seja em um pequeno vaso, em um jardim em casa ou em projetos comunitários, ajuda no combate ao estresse, melhora o humor, estimula a criatividade e o sentimento de ligação com a natureza. 

Estudos mostram que experiências ligadas à natureza, como caminhadas, atividades ao ar livre e contato com ambientes naturais, têm um efeito importante no tratamento ou prevenção da demência.

Leia o artigo de Julia Hotz para a BBC:

 

 

 

Marianne Rogstad, uma avó aposentada da Noruega, é uma eterna aprendiz. Ela trabalhou como recepcionista de hotel na Suíça por cinco décadas, onde passava os dias imersa em novos idiomas e culturas.

Mas quando voltou para a Noruega, Rogstad foi diagnosticada com demência. Ela logo se isolou, e perdeu essas fontes de estímulo.

Só até ela entrar para o Impulssenter — uma pequena “fazenda de repouso” nos arredores de Oslo.

O nome da “fazenda de repouso” vem da maneira como a instituição atende ao desejo dos indivíduos de trabalhar e de se conectar com outras pessoas, diz Henreitte Bringsjord, cujos pais fundaram a fazenda.

“Minha mãe e meu pai adoravam o trabalho na fazenda, e imaginavam como era difícil para as pessoas com demência parar de trabalhar e perder a vida social. Então, eles quiseram ajudar as pessoas com demência a se integrar à vida novamente”, explica Bringsjord, que agora coadministra a fazenda.

Em 2015, a Noruega se tornou um dos primeiros países a criar um plano nacional de assistência à demência, que inclui serviços de acolhimento durante o dia oferecidos pelo governo, como o Inn på tunet — que pode ser traduzido como “no quintal” — ou fazendas de repouso.

Agora, à medida que os pesquisadores reconhecem os vastos benefícios cognitivos do trabalho na terra, mais comunidades estão integrando a jardinagem aos cuidados de saúde — tratando diversas necessidades por meio de atividades socialmente prescritas na natureza, ou prescrições verdes.

“As prescrições de natureza podem aumentar a atividade física e a conexão social, ao mesmo tempo em que reduzem o estresse, o que tem vários efeitos positivos sobre a pressão arterial, o controle do açúcar no sangue e o peso saudável, reduzindo o risco de doenças que podem levar à demência”, diz a médica de família Melissa Lem, de Vancouver, que é pesquisadora da Universidade de British Columbia, no Canadá, onde ela estuda as oportunidades e as barreiras em torno das prescrições baseadas na natureza.

Leia também: Jardinagem como terapia e prevenção de doenças

“Todos nós sabemos que mais atividade física melhora a saúde física e mental, mas a jardinagem potencializa esses benefícios”, ela explica.

Novos dados lançam luz sobre as vantagens de se dedicar à jardinagem. Em um estudo inédito, pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, investigaram se poderia haver uma relação entre a jardinagem e as mudanças na inteligência ao longo da vida.

O estudo comparou as pontuações dos testes de inteligência dos participantes aos 11 anos e aos 79 anos. Os resultados mostraram que aqueles que se dedicavam à jardinagem apresentavam uma melhora maior na capacidade cognitiva ao longo da vida, do que aqueles que nunca ou raramente faziam jardinagem.

“Participar de projetos de jardinagem, aprender sobre plantas e cuidar do jardim de uma forma geral envolve processos cognitivos complexos, como memória e função executiva”, afirmou Janie Corley, principal pesquisadora do estudo, em comunicado à imprensa.

Corley diz que alguns destes benefícios podem vir da teoria de “use ou perca” a estrutura cognitiva, que sugere que a força das nossas habilidades mentais na idade adulta depende da frequência com que as usamos.

Leia também: Brasileira ganha Prêmio Mundial da Alimentação, considerado o ‘Nobel da Agricultura’

Quando deixamos de realizar tarefas que estimulam determinadas partes do cérebro, essas partes começam a perder sua funcionalidade, mas se envolver regularmente nessas atividades — como resolução de problemas, aprendizado de uma nova habilidade ou criatividade — na idade adulta pode ter o efeito oposto.

Um estudo realizado em 2002 com mais de 800 freiras nos Estados Unidos constatou que a participação frequente em atividades cognitivamente estimulantes reduzia o risco de Alzheimer.

Um estudo mais recente com idosos no Japão mostrou que a participação em atividades significativas poderia proteger contra o declínio da função da memória. Enquanto isso, outras pesquisas revelaram que após uma intervenção de atividades cognitivamente estimulantes, geralmente em um ambiente social, participantes observaram melhorias na cognição, no humor, na comunicação e na interação social.

E a jardinagem parece oferecer benefícios cognitivos específicos. Por um lado, os jardineiros parecem apresentar ganhos nos níveis nervosos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF, na sigla em inglês), uma proteína que desempenha um papel importante no crescimento e na sobrevivência dos neurônios.

Eles também apresentam incrementos no fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF, na sigla em inglês), uma proteína associada à melhora do funcionamento cognitivo.

Um estudo de 2006 da Universidade de Nova Gales do Sul, que acompanhou australianos do sexo masculino e feminino na faixa dos 60 anos, descobriu que aqueles que faziam jardinagem diariamente tinham um risco 36% menor de desenvolver demência do que aqueles que não faziam. Também foi demonstrado que a jardinagem melhora a atenção, diminui o estresse, as quedas e a dependência de medicamentos.

Alguns destes benefícios cognitivos podem vir do simples fato de estar na natureza. Roger Ulrich, especialista mundial no design de sistemas de saúde, que é professor de arquitetura na Universidade de Chalmers, na Suécia, foi um dos primeiros a associar a exposição à natureza à redução do estresse. Ao longo das décadas de 1980 e 1990, ele conduziu uma série de estudos de referência que mostraram como o simples fato de olhar para árvores e outras plantas — até mesmo mesmo pela janela — pode reduzir a dor, estimular emoções positivas e reforçar a concentração.

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Ulrich sugeriu que essas respostas foram impulsionadas pela evolução. Como a capacidade de se recuperar de uma situação estressante era favorável à sobrevivência, a tendência de se recuperar do estresse em ambientes naturais era geneticamente favorável, transmitida de geração em geração, e poderia explicar por que até mesmo pequenas doses de natureza podem melhorar o bem-estar dos seres humanos modernos.

Alguns dados parecem reforçar a teoria de que evoluímos para nos recuperar e curar com mais eficácia quando estamos cercados por natureza. Da mesma forma, Lem sugere que alguns destes benefícios advêm da nossa evolução — como nossos cérebros são atraídos para ambientes com alta biodiversidade por serem ideais para a sobrevivência.

“Os efeitos da natureza são tão poderosos que fragmentá-la em seus componentes — seja olhando para imagens da natureza, ouvindo os sons da natureza ou sentindo o cheiro da natureza — também pode melhorar significativamente nossa saúde”, diz Lem, que recentemente conduziu um programa piloto de prescrição de natureza com uma instituição de arte no Canadá.

Além da redução do estresse, Lem sugere que a imersão na natureza pode ajudar a melhorar o foco. De acordo com a Teoria da Restauração da Atenção, nossos cérebros têm uma capacidade finita de atenção direcionada em ambientes urbanos movimentados, e a natureza ajuda a neutralizar isso, ela explica.

Lem sugere que os benefícios da jardinagem para a saúde também podem vir da maneira como ela se presta a outros comportamentos que promovem a saúde, como a atividade física.

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Ela cita dois estudos com adultos americanos — um que constatou que quem praticava jardinagem por mais de uma hora por semana tinha um risco 66% menor de parada cardíaca, e outro que mostrou que a jardinagem era um “indicador forte e independente de densidade óssea positiva”.

A jardinagem pode ajudar as pessoas a desenvolver maior destreza manual, massa muscular e resistência aeróbica, além de promover maior mobilidade.

Ainda assim, para as pessoas que já sofrem de demência, pesquisas sugerem que esses benefícios têm um valor extra, melhorando o humor, o comportamento e a capacidade de comunicação. Agora, “fazendas de repouso” dedicadas a pessoas com demência estão surgindo em toda a Europa e no Reino Unido.

Bringsjord acredita que a jardinagem em “fazendas de repouso” pode proporcionar um senso de autonomia e independência.

“As pessoas adoram porque podem ver os resultados do seu trabalho”, diz ela, acrescentando que, como a jardinagem e o trabalho na fazenda se prestam à observação em grupo, pessoas com perda de memória podem ter mais facilidade de acompanhar.

“Se elas se esquecerem de como fazer algo, mas virem o que os outros trabalhadores estão fazendo, elas vão se lembrar de como fazer.”

E, mesmo com todos os benefícios cognitivos demonstrados da jardinagem e da vida ao ar livre, Bringsjord não ignora a importância de simplesmente criar um ambiente positivo — repleto de gente e de plantas — para pessoas como Rogstad.

“Elas podem ir para casa e ficar muito felizes, e então o cônjuge pode perguntar: ‘O que você fez hoje?’, e elas podem não ter ideia, exceto pelo fato de que tiveram um dia bom”, afirma Bringsjord.

Isso é verdade para Rogstad, que agora passa três dias por semana na “fazenda de repouso” — plantando legumes e verduras, alimentando vacas e cuidando de galinhas —, e aprecia a simplicidade do trabalho.

“É bom estar aqui na natureza. É muito melhor do que ficar em casa.”

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Iniciei minhas atividades como jornalista na década de 70. Trabalhei em alguns dos principais veículos nacionais, como O Estado de S. Paulo e Jornal de Brasil. Mas a maior parte da minha carreira foi construída no exterior, trabalhando para a emissora britânica BBC, em Londres, onde vivi durante mais de 16 anos. No retorno ao Brasil, criei um jornal, do qual fui editora até me voltar para a internet. O 50emais ganhou vida em agosto de 2010. Escolhi o Rio de Janeiro para viver esta terceira fase da existência.

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