Ícone do site 50emais

Imperdível: Maya Angelou declama ‘Ainda assim, eu me levanto’

 width=

Maya Santana, 50emais

Maya Angelou (1928-2014), cujo nome de nascimento é Marguerite Ann Johnson, fez de tudo na vida – motorista de ônibus, poetisa, escritora, ativista de direitos civis, historiadora, roteirista, diretora, atriz, dançarina, cantora. E foi grande em tudo que fez. Um pouco de sua História: nasceu na Califórnia, nos Estados Unidos, e viveu a maior parte da infância com a avó paterna, Annie Henderson. Aos oito anos, foi estuprada pelo namorado da mãe. A partir de então, durante anos, não deu uma palavra, ficou completamente muda. Superou o trauma com a ajuda de uma vizinha e, principalmente, através de seu profundo amor pela literatura. Maya tornou-se a primeira motorista negra motorista de ônibus em São Francisco, quando tinha apenas 17 anos. Foi mãe solteira numa época que isso era realmente fora do comum. Mais tarde, tornou-se a primeira negra roteirista e diretora em Hollywood.

Na década de 1950, quando passou a usar o pseudônimo Maya Angelou, – ela fez sucesso como atriz, cantora e dançarina em várias montagens teatrais que percorreram o país, como Porgy and Bess, Calypso Heatwave, The Blacks e Cabaret for Freedom. Era amiga de líderes do movimento negro americano, Martin Luther King Jr. e Malcolm X, entre eles; durante anos fez trabalhos para o movimento de direitos civis. Trabalhou e viajou pela África, ainda nos anos 60, como jornalista e professora, ajudando vários movimentos de independência. Em 1970, publicou o primeiro livro, I Know Why the Caged Bird Sings (em tradução literal, Eu sei por que pássaros presos em gaiolas cantam) aclamado pela crítica. No ano seguinte, foi nomeada para o Prêmio Pulitzer em poesia.

Um dos grandes momentos de sua carreira foi quando leu um de seus poemas, On pulse of the morning, na posse do presidente Bill Clinton, em 1993. Já mais para o fim da vida, foi professora de história americana na Wake Forest University, na Carolina do Norte, e viajava dando palestras. Maya Angelou foi encontrada morta por sua enfermeira em maio de 2014. Ao seu funeral compareceram personalidades do mundo inteiro, inclusive o então presidente Barak Obama, cuja irmã, Maya Soetoro-Ng, ganhou esse nome em homenagem à poetisa.

Veja Maya Angelou declarmando “Still I Rise” – “Ainda assim, eu me levanto”:

Sair da versão mobile