A comédia francesa “E se Vivêssemos Todos Juntos?” é capaz de fugir de uma armadilha que ela mesma arma: retratar um grupo de amigos na faixa dos 60 anos. Poderia muito facilmente cair no olhar piedoso, ou então montar uma história com uma lição de moral. Mas o longa de Stéphane Robelin, que também assina o roteiro, evita facilidades nesse retrato agridoce que constrói dos personagens.
É bem aos poucos que o filme revela o passado de cada um e, mesmo assim, apenas o essencial. Os protagonistas são vistos no presente: pessoas tentando tocar a vida, apesar das dificuldades.
Jeanne (Jane Fonda) é uma norte-americana vivendo na França desde a adolescência, que foi professora de filosofia e cuida do marido Albert (Pierre Richard), cuja mente está se deteriorando. Ela também tem um problema de saúde, embora repita sempre que está tudo bem.
Annie (Geraldine Chaplin) e Jean (Guy Bedos) mantêm igualmente um casamento estável, e continuam bem apaixonados um pelo outro. O que levará os dois casais a morarem juntos será o amigo Claude (Claude Rich), ex-fotógrafo que, por ter dificuldades para cuidar de si mesmo, foi internado numa clínica pelo filho, Bernard (Bernard Malaka).
Por mais que sejam todos amigos e pertençam a uma geração que, décadas atrás, vivia em comunidades hippies, dividir um mesmo teto não se mostra nada fácil, pois é nesse momento que as diferenças afloram. Pior do que isso são os segredos do passado. Leia mais em www.uol.com.br
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Fantastique!!!!!!!!!!!!!!!