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Janeiro, mês que une três grandes artistas: Elis, Nara e Janis Joplin

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Nara Leão e Janis Joplin nasceram em 19 de janeiro. Elis Regina morreu exatamente nessa data

As três já morreram há um bom tempo, mas continuam inspirando jovens e velhos: Janis Joplin, Nara Leão e Elis Regina têm em comum, além da grandeza artística, o fato de as duas primeiras terem nascido em 19 de janeiro. E de Elis ter morrido exatamente nessa data.

A americana Janis Joplin, cantora, compositora e multi-instrumentista, no auge de um sucesso estrondoso, foi a primeira a desaparecer, em outubro de 1970, aos 27 anos. Janis Joplin ganhou muitos títulos durante a sua curta vida artística: a “Rainha do Rock and Roll”, “a maior cantora de rock dos anos 1960” e “a maior cantora de blues e soul da sua geração.” Ela morreu em consequência de uma overdose de um coquetes de álcool e heroína, em 4 de outubro de 1970. Se ainda entre nós, ela teria completado 78 anos nesta terça-feira (19).

Veja ela aqui, cantando Summertime, numa apresentação memorável, em 1969:

A segunda a nos deixar foi a cantora e compositora Nara Leão, também no auge da fama, aos 47 anos, depois de sofrer durante muito tempo com um câncer no cérebro, diagnosticado em 1986. Irmã da jornalista e escritora Danuza Leão, Nara nasceu no Espírito Santo e mudou-se para o Rio de Janeiro com a família, quando tinha apenas um ano de idade. Como sempre se interessou por musica, estudou violão e, no Rio, conviveu com todos os músicos importantes da época. Eu amava Nara Leão.

Veja Nara aqui, cantando música de Roberto Menescal:

Neste ano de 2021, completou 39 anos da morte da imortal Elis Regina. A gaúcha mais apimentada de todas tinha apenas 36 anos quando morreu, em 1982, vítima de uma mistura de álcool e cocaína, em São Paulo, onde morava. Sua morte, no ápice de uma carreira espetacular, no Brasil e lá fora, causou comoção no país. Muita gente acha que ainda não apareceu outra cantora na música popular brasileira com a voz de Elis. Ela era um verdadeiro espetáculo. Talvez seja a artista cuja morte eu tenha sentido mais nos meus 70 anos de vida

Veja a beleza dessa interpretação de Atrás da Porta, de Chico Buarque:

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