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Longevidade: quais são os caminhos para se viver mais e melhor?

Maya Santana. 50emais

Viva Mais e Melhor é o tema da exposição, aberta até 15 de setembro. Foto: 50emais

Quem visitar o Rio de Janeiro até o dia 15 de setembro e quiser uma sugestão de um excelente programa, aqui está: a exposição  Longevidade – Os caminhos para viver mais e melhor ,  na sede do Centro Cultural Correios – Rua Visconde de Itaboraí, 20, no centro da cidade. A entrada é gratuíta.

O assunto da exposição é o tema do momento: envelhecimento, no Brasil e no mundo. No nosso caso, o envelhecimento está se dando muito mais rapidamente do que em países desenvolvidos, porque estamos vivendo mais e há menos nascimentos. Essa é a explicação para números tão impressionantes: em 30 anos, por volta de 2050, seremos o quarto país mais envelhecido do mundo.

O ideal é dispor de um bom tempo para ter tempo de ver tudo. Foto: Humberto Tesk

Assunto relevante para todas as gerações – O objetivo da exposição, no centro do Rio, é mostrar, ao longo de quase 100 anos, como o mundo e o Brasil foram envelhecendo, se transformando, e as perspectivas as para o futuro.

“Esta exposição é uma grande oportunidade de trazermos para o Rio de Janeiro o debate de um tema que impacta tanto a nossa sociedade: a longevidade. Também temos como objetivo mostrar que este é um assunto relevante para todas as gerações: crianças, jovens a adultos”, explica Mirella Lavrini, superintendente de Comunicação da Mongeral Aegon.

Cada uma das gerações nos últimos quase 100 anos está representada. Foto: Humberto Tesk

É inacreditável, mas muitas empresas e instituições ainda não se deram conta do envelhecimento da população e continuam agindo como se o Brasil ainda fosse um país de jovens. Algumas poucas empresas já se conscientizaram do fenômeno. Entre elas está a seguradora Mongeral Aegon, que está patrocinando a exposição, em associação com o jornal O Globo, e mantém o maior site do Brasil focado em envelhecimento.

Encontro discute longevidade – Em associação com o Sebrae, a seguradora também realizou o encontro Inovação e Tendências nesta quinta-feira, no auditório ao lado da exposição, promovendo uma discussão das mais interessantes entre os participantes e os quatro integrantes da mesa:

Henrique Noya – diretor executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon foi uma espécie de mediador e, de maneira clara e interessante,, deu um panorama da velhice no Brasil e no mundo; Clarissa Filgueiras, analista do Sebrae que, embora jovem, mostrou ter grande conhecimento da questão do empreendedorismo na idade madura; e Patrícia Braga, ex-secretária executiva de multinacionais que partiu para seu próprio negócio, depois dos 50, e tornou-se uma empreendedora de sucesso, com a Mavi Delícias.

Outro que, na sua área, deu uma aula foi Sergio Duque Estrada, representante da Aging 2.0. , uma  instituição internacional (presente em 25 países) sem fins lucrativos, situada no vale do Sílicio em San Francisco, e que tem como missão identificar demandas e desejos dos que passaram dos 60 possam ser atendidos através de tecnologias inovadoras (startups). 

Manhã instigante e enriquecedora – Após a fala de cada um dos quatro, seguiu-se uma proveitosa discussão, envolvendo os integrantes da mesa e a platéia.

Como responsável por um blog voltado para os 50 e mais e mesmo como alguém que já adentrou seus 68 anos de vida, posso assegurar: quem viu a exposição e participou do encontro teve uma manhã muito instigante e enriquecedora.

 

 

 

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