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Lucinha Lins sobre a libido na terceira idade: “Não fica ruim, mas diferente”

 

A atriz, 69. está em cartaz em São Paulo com a peça Meninas Velhas. Foto: Reprodução/Internet

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Um artigo curto, mas dos mais interessantes esse sobre a atriz e cantora Lucinha Lins, que está fazendo sucesso em São Paulo com a peça Meninas Velhas, na qual contracena com outras três atrizes veteranas, Nadia Nardini, Sônia de Paula e Barbara Bruno. A peça gira exatamente em torno do envelhecimento.

Nesse artigo, Lucinha, 69, fala sobretudo do sexo nessa faixa etária: “Você pode não querer que uma mulher de 70 anos tenha a mesma energia hormonal para sexo de uma mulher de 20. Isso é uma loucura”, desabafa. “Como diz o poeta: ‘Toda maneira de amar vale a pena’. É isso que vai levando,” afirma ela.

Para Lucinha, essa é uma fase da vida em que, em matéria de sexo, os homens sofrem mais do que as mulheres.

Leia:

A atriz Lucinha Lins, em cartaz na peça “Meninas Velhas”, em São Paulo, abriu o jogo sobre etarismo, libido e vaidade após os 60 anos.

Com texto de Claudio Tovar, com quem Lucinha é casada há quase 40 anos, a peça trata justamente de assuntos relacionados à idade.

“Sou muito privilegiada por ter a família que tenho”, contou em entrevista à revista Marie Claire. “O meu marido, com letra maiúscula, é o máximo. Eu encho a a boca para dizer.”

O assunto da peça, sobre a juventude após os 60 anos, não fica apenas sobre os palcos. A atriz conta, por exemplo, como enxerga o sexo em sua fase da vida.

“Você pode não querer que uma mulher de 70 anos tenha a mesma energia hormonal para sexo de uma mulher de 20. Isso é uma loucura”, desabafa. “Como diz o poeta: ‘Toda maneira de amar vale a pena’. É isso que vai levando;”

A atriz explica ainda que não encara a vida após os 60 como uma “nova forma de viver”, e sim como uma evolução. “Os avós de hoje vão surfar na praia com seus netos, a avó vai com a neta. ao teatro ou faz aula de yoga junto. As coisas mudaram bastante, os velhos de hoje não são os de 40 anos atrás, aposentados, infelizes em casa esperando a morte chegar. Os velhos de hoje são, às vezes, mais jovens do que muitos jovens que a gente conhece.”

Sobre a libido, ela conta que “não fica ruim, mas diferente”:

“Tudo se transforma. A pele não fica ruim? A gente não vai ficando toda enrrugadinha? A mão não vai ficando feia? Não tem mancha no corpo? A mão não vai ficando feia? Não tem mancha no corpo? A libido acompanha isso tudo (…) Ruim não é não, não vai ficar nunca, mas vai ficar diferente. Acho que os homens sofrem mais que as mulheres neste aspecto.”

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