Projetado para ser uma construção sustentável, o Museu do Amanhã, uma das âncoras do projeto de revitalização da zona portuária no Rio de Janeiro, pretende ser um modelo de arquitetura verde com a utilização de recursos naturais como a água da Baía de Guanabara e placas de captação de energia solar.
As obras do que será o complexo no Píer Mauá de 30 mil metros quadrados de jardins, espelho d’água, ciclovia e área de lazer, assim como 15 mil metros quadrados do edifício projetado para seguir os padrões de arquitetura sustentável, se iniciaram em novembro de 2010 e estão previstas para serem concluídas em novembro de 2013. A inauguração será em maio de 2014.
Segundo o arquiteto espanhol Santiago Calatrava, responsável pelo projeto arquitetônico do museu, o objetivo é realizar uma construção de baixo impacto ambiental. “Todos os materiais que estamos utilizando são recicláveis. A pegada ambiental de emissões de carbono será mínima e os materiais que serão utilizados vão ser fabricados o mais perto possível do ponto de destino”, afirmou.
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Calatrava participou, pela primeira vez, nesta quarta-feira (2), no Rio de Janeiro, da exposição do conteúdo e design do Museu do Amanhã. “A estrutura em si mesma e o conceito do museu como entidade arquitetônica são completamente novos e se converterá em um paradigma do que se pretende aproximar-se da natureza, como utilização de energia solar, piscinas que filtram e usam a água da Baía de Guanabara e caem como uma cascata. No fundo é o desejo de querer ensinar a um jovem que o futuro passa pela natureza”, argumentou Calatrava. Leia mais no uol.