Camila Brunelli
Bigode na orelha, no pescoço, no pé, na cintura. A onda chegou com tudo, atrai principalmente os moderninhos e já estampa de canecas a garrafas, passando por almofadas, roupas e acessórios.
A tendência surgiu com a Fundação Movember. Em 2003, o grupo australiano fez uma campanha para conscientizar os homens sobre questões relacionadas à saúde masculina – especificamente câncer de próstata e testículos -, estimulando-os a deixar crescer o bigode. Desde então, em todo mês de novembro a ação é repetida.
À medida que mais apoiadores compraram a ideia, mais flyers e outros informes foram produzidos. Empresários do mundo da moda passaram então a espalhar os bigodes em peças de todo tipo, incluindo utensílios domésticos e de decoração.
Em São Paulo, é fácil encontrar gente com camiseta, colar e até tênis de bigode. A Converse All Star lançou uma versão do clássico modelo Chuck Taylor estampada com eles. O diretor de design da marca, Vander Espinosa, teve a ideia quando viu um boné com um desenho de bigode em Seattle, nos Estados Unidos.
“Como estamos vivendo esse clima de reconexão, ou seja, o aumento da procura por coisas antigas, vintage e dos anos 1980, pensei: ‘Por que não um tênis de bigode?'” Quando a Converse Internacional propôs a ideia, poucos lojistas apostaram no produto. “Mas os que compraram tiveram suas prateleiras esvaziadas rapidamente. Hoje, esse é o nosso campeão de vendas há duas estações”, contou. Leia mais em www.estadao.com.br
1 Comentários
Não gosto de bigodes mas acho que ficam engraçados em alguns acessórios, nos anéis, por exemplo.