Em entrevista à revista Life, em 1952, a atriz Marilyn Monroe declarou que usava para dormir apenas cinco gotas de Chanel número 5. Pouco depois, em outubro de 1953, ela posou nua em sua cama para a revista Modern Screen. Na cabeceira, um frasco do perfume. Foi o suficiente para que ele se tornasse mítico.
Quase 60 anos depois, o Chanel número 5 continua entre os preferidos das mulheres e ganha uma exposição que reúne fotos, filmes e objetos em torno da fragrância criada em 1921. A mostra enfoca a relação entre a marca e o mundo das artes. Gabrielle Chanel era amiga de grandes artistas do século XX, como Jean Cocteau, Pablo Picasso e Stravinsky.
A essência foi criada por Ernest Beaux a pedido de Chanel, que queria um perfume feminino com cheiro de mulher. Foram propostas dez opções, que estavam em frascos numerados. Além de ter escolhido a quinta embalagem, a estilista reparou que lançaria sua quinta coleção no dia 5 de maio, que é o quinto mês do calendário. Muito supersticiosa, ela não hesitou ao batizar o perfume.
E o nome deu sorte. Durante décadas, o Chanel número 5 foi o perfume mais vendido da França. Perdeu o posto de primeiro lugar nas vendas apenas em 2011, para o J’adore, da marca Dior. A exposição sobre a fragrância chega a Paris depois de ter passado por Moscou, Xangai e Pequim. Fonte: Globo News