Ícone do site 50emais

Regina Casé aos 70: ‘Espiritualmente mais forte, físicamente mais frágil’

Cheia de energia, ela desfilou em cinco escolas de samba no carnaval deste ano> Foto: Globo/ Cadu Pilotto

Regina Casé completou 70 anos neste domingo(25) e foi homenageada pela Globo e pelo Canal Brasil. A grande artista, que começou sua carreira no teatro, na década de 1970, deu entrevista para O Globo e revelou que agora, na sua sétima década de vida, se sente muito bem.

“Eu estou achando melhor assim. Menos ansiedade, menos aflições. Sabe que eu estou gostando?! É claro que tem medos que vêm junto. Você está mais forte espiritualmente, emocionalmente, mas fisicamente você está mais frágil. E quando você está mais fraca, você tem mais medo. Mas, no todo, eu estou achando que está melhor” – comentou.

Ela também conta que, quando começou na vida profissional, há 54 anos, nunca imaginou que estaria aos 70 anos fazendo tantas coisas. Nesse ano, por exemplo, a atriz saiu em cinco escolas de samba. Ao mesmo tempo, diz que a maturidade trouxe serenidade.

Leia mais sobre essa artista multipla neste artigo de O Globo:

Regina Maria Barreto Casé, mais conhecida somente como Regina Casé, nasceu no Rio de Janeiro no dia 25 de fevereiro de 195. Depois de fazer sucesso como atriz, geralmente em papéis cômicos em novelas e filmes, passou a se dedicar à carreira de apresentadora.

Recentemente, Regina voltou a interpretar em novela e alcançou grande sucesso na pele de Dona Lurdes, de “Amor de mãe”. A personagem, inclusive, é protagonista de um filme ainda inédito.

Confira abaixo alguns fatos curiosos sobre a vida e a carreira da artista:

– Regina Casé cresceu em um ambiente de artistas. Seu avó, Ademar Casé, foi um dos pioneiros na chegada da rádio ao Brasil.

– A apresentadora estudou em uma tradicional escola de freiras e, apesar de não gostar de seguir as normas rígidas do colégio, tirava boas notas em quase todas as matérias.

– Regina Casé foi aprovada nos vestibulares da PUC e da UFF em Comunicação Social, mas não concluiu o curso para se dedicar ao teatro.

Leia também: Rustin, o belo filme da Netflix indicado ao Oscar

– No final dos anos 70, a atriz ajudou a fundar o Asdrúbal Trouxe o Trombone, grupo teatral que revolucionou o cenário cultural carioca da época e revelou nomes do cenário artístico brasileiro. Entre seus companheiros, estavam Evandro Mesquista, Perfeito Fortuna, Patricya Travassos e Luiz Fernando Guimarães.

– A estreia da artista na televisão aconteceu em 1983, na Rede Globo, com uma participação na primeira versão da novela “Guerra dos Sexos”.

– Em 1986, Regina Casé ganhou seu primeiro personagem de destaque em “Cambalacho”, novela de Silvio de Abreu. Na trama, ela interpretou Albertina Pimenta, uma jovem que sonhava em ser cantora famosa e adotava o nome artístico de Tina Pepper.

– Regina Casé já foi casada quatro vezes: com o diretor de teatro Hamilton Vaz Pereira, com um médico acupunturista, com o artista plástico Luiz Zerbini e, em 1999, oficializou rua relação com o diretor Estevão Ciavatta, 14 anos mais novo, com quem vive até hoje.

– Sempre rodeada por uma numerosa família, a apresentadora tinha o sonho de ter vários filhos. No entanto, após uma série de complicações, ela sofreu quatro abortos espontâneos em três de seus quatro casamentos. Além de ter uma filha biológica, Benedita, fruto da relação com Estevão, adotou Roque, ainda bebê.

– A música “Rapte-me, Camaleoa”, de Caetano Veloso, foi feita pelo compositora baiano inspirada nela.

– A comida que, para Regina, tem gosto de infância é o pão na chapa feito na frigideira por Tia Julinha. Tia querida da apresentadora, ela era dona de quitutes que faziam o maior sucesso entre os amigos que frequentavam a casa da atriz, como os parceiros de Asdrúbal Trouxe o Trombone.

Leia também: Os velhos salvarão o mundo

– Antes de Salvador virar moda, Regina já era uma entusiasta da cidade. Comprou e reformou uma casa histórica no bairro de Santo Antonio Além Carmo, um dos mais descolados da capital baiana. Um dos programas preferidos de Regina em Salvador é visitar o Instituto Oyá, fundado em 1998 por Mãe Santinha, no bairro de Pirajá.

“Ao visitar o local, além de conhecer o trabalho da entidade, é possível viajar pela história dos maiores blocos afro da Bahia através das estampas do artista visual Alberto Pitta. O ateliê dele fica por lá e ainda dá para comprar roupas maravilhosas na lojinha”, disse ela, em uma entrevista ao “Alô, alô, Bahia”.

Leia também: Aos 70, Oprah Winfrey é uma das mulheres mais ricas e poderosas do mundo

Sair da versão mobile