
Maya Santana
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Sempre tive muitos amigos. E sempre me dei muito bem com os pais desses amigos. Os Perpétuo, Sô Cilico (ele faleceu no início de maio) e Salia, estão entre os que eu mantenho uma relação muito próxima, não só por causa da amizade com os filhos, mas por ser um casal atencioso, extremamente delicado, que me tratava como filha.

Por isso me emociono quando vejo as fotos da comemoração dos 99 anos dela, completados na terça-feira, 28 de outubro. Cercada dos filhos, a quem dedicou toda a sua vida, dos netos, bisnetos e de outros familiares, ela era a imagem da alegria.
Os filhos – Elza, Elzira, Elias, Elizete, Beto, Vado e Juca – se desdobram para proporcionar à quase centenária Salia todo bem-estar possível, nessa sua caminhada rumo aos 100 anos de vida. Eles se revezam, inclusive nos finais de semana, para cuidar com todo zelo da mãe.

Nascida na terceira década do século 20, entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundiais, numa família numorosa, Salia sempre se destacou pela generosidade, pelo afeto que devota a quem convive com ela, pela profunda fé religiosa e pelo número grande de amigos, gente que admira o jeito simples, quase zen, dessa velha e adorável dama .
Olha ela se preparando para chegar bem aos 100 anos:
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