
Apesar de termos os dias contados desde que nascemos, vivemos como se fôssemos eternos
Maya Santana, 50emais
O professor e pesquisador do Laboratório de Neurociências Clínicas (LiNC) da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP Pedro Calabrez faz neste vídeo uma boa reflexão sobre como, apesar de sermos finitos, de termos os dias contados na terra a partir do momento em que deixamos o útero de nossas mães, vivemos e agimos como se não fôssemos morrer nunca. A única coisa certa da vida é a morte, mas passamos a existência fingindo que somos eternos. A verdade é que, se agíssemos com consciência de que isso aqui é uma passagem, o mundo poderia ser muito diferente.
Veja o vídeo:
1 Comentários
Pedro, amei você colocar para as pessoas a questão da morte. Lembrei-me do livro “Todos são mortais, da Simone de Beauvoir contando da angústia de um homem imortal e de Fernando Pessoa no poema Fausto onde ele fala que é um tédio. Descobri meu HIV há 22 anos e há 18 estou na cama por causa de um dos efeitos colaterais do coquetel. E sou feliz.Mas tive muito tempo para pensar na morte. Ela vem como manda a lei da natureza, nascer, amadurecer e morrer. Não tenho mais nenhum problema com a vinda da morte. Só não quero sentir dor. E desculpe-me se não falei sobre sua fala: surdez genética piorada com o envelhecimento. Grande abraço, MaGrace