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Preconceito de idade chega à Universidade Católica do Rio

O Campus da PUC-Rio fica na Gávea, cercada de verde. Foto: Reprodução/Internet

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Vi a nota abaixo na coluna do Ancelmo, em O Globo, e decidi publicar aqui, porque a decisão do jovem reitor da PUC-RJ é mais uma prova que o preconceito de idade, ou etarismo, está cada vez mais vivo. E se manifesta em todo lugar.

A PUC formulou um plano para incentivar funcionários com mais de 60 anos a se voluntariar para demissão. O que nos parece preconceito travestido de gesto benevolente.

Leia o que diz a nota:

Reitor padre Anderson Antonio Pedroso. Foto: Reprodução/Internet

“Funcionários com mais de 60 anos da PUC-Rio estão se sentindo na corda bamba. É que a universidade católica, dirigida pelo padre Anderson Antonio Pedroso desde o ano passado, preparou um plano de demissão incentivada para seus funcionários com mais de 60 anos. Hoje é o último dia para quem quiser aderir. Na rádio corredor corre que quem não aderir será, em breve, demitido. Parece etarismo. E é.”

O Brasil, não me canso de escrever aqui, está envelhecendo muito rapidamente. Cerca de um quarto da população do país já tem hoje mais de 50 anos. E esse grupo etário só cresce.

Num momento em que há todo um movimento, inclusive junto às indústrias, para valorizar a mão de obra mais velha, mais experiente e conhecedora de seu ofício, a decisão do reitor da PUC-Rio nos parece totalmente em descompasso com a realidade do país.
É preconceito de idada sim.

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