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Sandra Passarinho entrevista a médica e cientista da Fiocruz Margareth Dalcolmo

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Dra. Margareth afirma que o Brasil precisa vacinar 140 milhões de pessoas nos próximos seis meses

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Mais uma entrevista da maior relevância feita por Sandra Passarinho para o 50emais, desta vez com a respeitada médica e cientista da Fundação Oswaldo Cruz Margareth Dalcolmo, que ganhou proeminência durante a pandemia por ter sido uma das pioneiras no tratamento da Covid-19 no Brasil (ela teve a doença), pela maneira clara com que se expressa e por suas ideias humanistas. Dra. Margareth, nascida no Espírito Santo, tem sido muito requisitada pela mídia, desde o início da pandemia, no ano passado, para ajudar a informar os brasileiros sobre esse mal devastador, que já ceifou a vida de quase 400 mil pessoas no país.

Na entrevista a Sandra Passarinho, falando sobre vacinação, Dra. Margareth defende categoricamente “o grande e precioso auxílio da iniciativa privada,” no sentido de tornar possível, neste momento, levar a vacina aos recantos mais longínquos do Brasil. “Precisamos vacinar no mínimo 140 milhões de pessoas nos próximos seis meses para fazer diferença. Não podemos continuar falando que vamos vacinar 70 milhões. Isso é um terço da população”, diz ela, esclarecendo que esse número é muito inferior ao necessário para controlar a doença.

Outro ponto importante da entrevista é quando ela fala do enorme impacto da pandemia sobre as doenças crônicas e endêmicas. Muitos portadores dessas enfermidades, como diabéticos, pessoas com câncer, segundo a médica, não estão indo aos hospitais e clínicas para fazer o controle, com consequências trágicas.

Dra. Margareth fala também de um aspecto da Covid-19 ainda pouco discutido: as graves sequelas deixadas pela doença. “A Covid-19 é uma doença sistêmica, que ataca todos os órgãos do ser humano,” explica ela, continuando: “Universidades como UERJ, no Rio, e a USP, em SP, já estão com serviços grandes de reabilitação pós-covid, para tratar todo tipo de sequela: pulmonar, no sistema nervoso central, neurológicas, porque a doença ataca tudo.”

Veja a entrevista:


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