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Dr. Pedro Romanelli: pílula masculina está cada vez mais perto

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O médico, formado pela UFMG, é especialista em urologia

Maya Santana, 50emais

A notícia é do blog do Dr. Pedro Romanelli e interessa tanto a homens como a mulheres: “Num futuro próximo, carregar na carteira “cartelinhas” timbradas com os dias da semana, inevitavelmente, será considerado “coisa de homem” também. O contraceptivo masculino, afinal, já é uma promessa prestes a ser cumprida pela ciência.” Ou seja, finalmente, parece que vamos ter em breve a tão aguardada pílula do homem. Dr. Pedro é urologista e escreve no blog “Cá Entre Nós”, do portal Uai. O médico acredita que o maior benefício do anticoncepcional masculino será dividir entre o homem e a mulher a responsabilidade por uma gravidez.

Leia:

“Você toma pílula?”. Desde a revolução sexual dos anos 1960 – fenômeno marcado pela chegada da pílula anticoncepcional feminina ao mercado -, estamos bem (ou mal) acostumados a fazer essa pergunta a nossas parceiras sexuais. Muito em breve, teremos que nos habituar não só a ouvir o mesmo questionamento como a estabelecer novas negociações e acordos com as mulheres com as quais nos relacionamos.

Preparem-se, pois, para discutir com o médico o método mais adequado para se evitar uma gravidez indesejada. Num futuro próximo, carregar na carteira “cartelinhas” timbradas com os dias da semana, inevitavelmente, será considerado “coisa de homem” também. O contraceptivo masculino, afinal, já é uma promessa prestes a ser cumprida pela ciência.

A novidade foi anunciada por duas respeitadas universidades americanas. Uma delas é a Universidade de Washington, em Seattle. Cientistas da instituição apresentaram ao mundo, há menos de 15 dias, a dimethandrolone undecanoateou – ou apenas DMAU. De acordo com os pesquisadores, a pílula anticoncepcional feita para homens vem passando nos testes de eficácia e segurança “com louvor”.

A última etapa do estudo envolveu cem homens com idade entre 18 e 50 anos, que receberam cápsulas com formulações e doses diferentes (100, 200 e 400 miligramas). Eles tiveram que tomá-las por 28 dias, na hora das refeições.

Os participantes que ingeriram a maior dose testada (400 miligramas) tiveram supressão considerada marcante dos hormônios necessários à reprodução. Isso, sem os efeitos colaterais encontrados em tentativas anteriores, como inflamações no fígado ou perda do desejo sexual. Clique aqui para ler mais.

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