Ícone do site 50emais

Louca por dança, essa aposentada dá show em rede social

Chris garante que a dança ajuda muito seu corpo e sua mente: Viver fica mais alegre. Foto: Reprodução/Internet

 

50emais

A história dessa professora aposentada confirma tudo que nós viemos falando sobre os enormes benefícios da dança.

Chris Maria Alves, que já se exercita fisicamente há décadas, incluiu a dança na sua rotina e o resultado, ela conta, foi espetacular, porque ajudou a sua saúde mental, trazendo alegria e diversão,

Dançar virou mania. E seus trejeitos contagiaram 14 milhões de pessoas, que curtiram seu video, postado na rede social Tik Tok.

O sucesso de Chris é tamanho, que o Uol resolveu fazer este artigo, escrito por Marcela Schiavon – sobre ela e sua vida de dançarina.

Leia:

Se você está no TikTok, é possível que já tenha visto Cris Maria Alves, 65, dançando. A professora aposentada de biologia mora no Rio de Janeiro (RJ) e dança há cerca de 10 anos de forma amadora.

O vídeo de Cris dançando que repercutiu na rede social foi gravado por Raffael Rangel, um dos professores da academia onde ela faz suas aulas.

“A gente costuma gravar as danças. Peguei um take da Cris e falei: ‘Nossa, esse ficou superlegal’. Pedi autorização para postar e ela está amando a repercussão”, diz.

No conteúdo, Cris aparece se divertindo ao som de uma das músicas conhecidas do TikTok. Ela ri, dubla e, claro, dança.

A professora com a turma de amantes da dança. Foto: Reprodução/Internet

 

 

13 mil comentários

O vídeo, publicado no dia 1º de abril, conta com mais de 14 milhões de visualizações, e cerca de 1 milhão de curtidas, até o momento. ‘Queremos nos divertir’

Antes da dança, Cris já praticava musculação, alongamento e caminhada desde os 41. Mas foi fazendo os movimentos ritmados que se encontrou.

Ela diz que gosta de dançar porque sair de casa, encontrar pessoas e mexer o corpo a mantém ativa. Além disso, de acordo com ela, a dança ajuda tanto fisicamente quanto psicologicamente, melhorando a saúde mental e trazendo alegria e diversão.

Leia também: Dançar atua como remédio contra o envelhecimento do cérebro

A professora ainda recomenda a atividade para outras pessoas e acredita que dançar com quem tem a mesma faixa etária que ela é bom. “Temos as mesmas limitações e não percebo nenhum tipo de competição em ser melhor do que outra. Queremos nos divertir. Dançar é bom para o físico e para o espírito também”, diz.

O vídeo de Cris dançando demonstra a importância de se soltar, rir, brincar e se divertir durante a prática de exercícios físicos. “Que energia”, “quero ser assim” e “maravilhosa” são alguns entre os 13 mil comentários.

Quem dança seus males espanta

Dança é uma atividade para todas as idades, proporcionando benefícios tanto para o corpo quanto para a mente.

Durante a infância, a prática desenvolve a coordenação, a capacidade de tomar decisões e a socialização. Além disso, incentiva o respeito ao próximo.

Ao longo da vida, a atividade melhora o sistema cardiorrespiratório e ajuda no controle de doenças metabólicas, como colesterol alto, diabetes e triglicerídeos.

Leia também: Dançar, bem mal, é excelente para o corpo e para a mente

Em grupo também pode ser benéfica para o tratamento de transtornos psicológicas, como depressão e ansiedade, e auxiliar no tratamento de doenças degenerativas, como esclerose múltipla, Alzheimer, Parkinson e osteoporose.

Veja Chris exibindo sua dança:

A dança é considerada uma atividade completa, oferecendo diversas modalidades e possibilidades de ajuste para pessoas com diferentes limitações físicas. Caso haja algum indício de limitação, os movimentos podem ser adaptados.

A dança é considerada uma atividade completa, oferecendo diversas modalidades e possibilidades de ajuste para pessoas com diferentes limitações físicas. Caso haja algum indício de limitação, os movimentos podem ser adaptados.

A desenvoltura nos movimentos, coordenação motora e equilíbrio de Cris durante a dança indicam que a musculatura está sendo estimulada. Isso é fundamental para um envelhecimento saudável, já que está associado a menor risco de quedas, fraturas e maior independência.

Leia também: Aprenda a dançar balé depois dos 50 anos

Sair da versão mobile