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Paciente do SUS, ela diz ter orgulho do sistema e recomenda o filme ‘Saúde Tem Cura’

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Ana Castro deixou o jornalismo para cuidar da mãe com Alzheimer. Tornou-se cozinheira profissional. Hoje, com diagnóstico de Comprometimento Cognitivo Leve, recorre com frequência ao SUS. Foto: Claudio Reis/poesias de luz
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Esta ardorosa defensora do SUS é Ana Castro, 66, jornalista que, depois de 30 anos batalhando na profissão, decidiu parar com tudo e dedicar-se em tempo integral aos cuidados da mãe, diagnosticada com Alzheimer. Para melhor desempenhar  a sua função, garantindo a nutrição que a mãe precisava, acabou se tornando cozinheira profissional, uma grande cozinheira, cujos pratos ganharam fama.

Ana Castro, mãe de gêmeos, com dois netos,  é uma das criadoras do Coletivo Filhas da Mãe, que apóia e estimula o autocuidado de cuidadoras de pessoas com demência. Ela não tem plano de saúde –  chama de”plano de doença” – e, por ter diagnóstico de Comprometimento Cognitivo Leve recorre com frequência ao SUS.

É com a autoridade de quem conhece bem o nosso Serviço Único de Saúde, que ela recomenda o filme “Saúde Tem Cura”, lançado no dia 8 de junho,  uma espécie de Rx do sistema, dirigido pelo veterano cineasta Silvio Tendler.

“Sou muito grata ao SUS pelo atendimento que tenho no posto. Não é perfeito, tem demora.  Mas é um sistema de orgulhar qualquer um,” afirma, completando:” Por isso, assistir ‘Saúde Tem Cura’ é um exercício de cidadania.”

Ouça o que ela diz:

“Saúde tem Cura” teve o apoio da Fiocruz. Retrata o colosso que é o SUS, mesmo com suas fragilidades. O filme mostra como era o Brasil antes de sua criação  e a enorme luta para que se tornasse realidade. Médicos como Drauzio Varella, Paulo Niemeyer e Margareth Dalcolmo, entre outros, dão depoimentos importantes.

Veja o trailer:

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