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Uma em cada quatro mulheres acima de 50 pode ter osteoporose

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Exercício é fundamental porque “ao longo dos anos, acontece uma baixa hormonal em função da menopausa, que acarreta a diminuição da densidade do osso. Esse é um processo progressivo e assintomático”

Maya Santana, 50emais

O grande problema da Osteoporose é ser uma doença que ataca silenciosamente, tão silenciosamente que boa parte das pessoas, principalmente mulheres, vítimas do enfraquecimento gradativo dos ossos não têm conhecimento desse fato. E é preciso ficar atento após a menopausa porque, segundo estudos, uma em cada quatro mulheres como mais de 50 anos têm propensão a sofrer da doença. A osteoporose não tem cura, mas um tratamento adequado pode ajudar a diminuir o risco de fraturas em até 70%.

Leia mais sobre a osteoporose neste artigo do site institutomongeralaegon.org:

A osteoporose, que afeta 10 milhões de brasileiros, é uma doença silenciosa. Uma em quatro mulheres com mais de 50 anos está propensa a desenvolver a patologia, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Mas, por não apresentar sintomas na maior parte dos casos, ela pode passar despercebida.

“Ao longo dos anos, acontece uma baixa hormonal em função da menopausa, que acarreta a diminuição da densidade do osso. Esse é um processo progressivo e assintomático”, explica o ortopedista Sérgio Costa.

Quando há maior perda de massa do que o organismo é capaz de repor, a porosidade dos ossos aumenta, fragilizando sua estrutura. “A osteoporose é uma doença metabólica. Torna as pessoas mais expostas a fraturas”, diz Walter Moschella, diretor de medicina preventiva da NotreDame Intermédica.

Mesmo recorrente, estima-se que apenas 20% das pessoas saibam que têm osteoporose. Apesar de alguns sinais indicarem o surgimento da patologia, como dor nas articulações, sensibilidade nos ossos e diminuição da estatura, em muitos dos casos não há sintomas.

Mulheres na menopausa e pessoas com histórico familiar e dieta pobre em cálcio e vitamina D são os grupos de maior risco. Sedentarismo, tabagismo e abuso de álcool também podem influenciar no desenvolvimento da doença.

“A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura. Isso explica o motivo de muitos casos serem diagnosticados em uma fase mais adiantada”, explica Moschella.

Para identificar a condição, é preciso passar por um exame chamado densitometria óssea. Por ele, é calculada a densidade mineral dos ossos – e os dados obtidos são comparados com a idade, o sexo e o peso do paciente.

Tratamento

A osteoporose não tem cura, mas um tratamento adequado pode ajudar a diminuir o risco de fraturas em até 70%. Uma dieta saudável, rica em cálcio, é essencial. A recomendação é consumir entre 1.000 mg e 1.500 mg de leite e derivados por dia – o equivalente a pelo menos 1 copo (240 ml) de leite, 1 iogurte e 30 gramas de queijo. Clique aqui para ler mais.

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