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Vacinas que você precisa tomar após os 50

A vacina para herpes-zoster já é vendida no Brasil, apenas em clínica particulares e é bem cara: em torno de 800 reais a dose. São duas. Foto: Repodução/Internet

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Há quem pense que apenas as vacinas para gripe e para a Covid-19 são as únicas que se deve tomar, obrigatoriamente.

Mas como você vai ver neste artigo de Sílvia Ruiz, do blog Ageless, publicado pelo Uol, são várias as vacinas que se deve tomar, sobretudo depois dos 50 anos, para evitar determinadas doenças.

Entre elas, está, por exemplo, a contra a herpes-zóster, doença que causa dor insuportável, pode surgir em qualquer parte do corpo e, se não diagnosticada a tempo, costuma levar à morte.

Mas há diversas outras.

Leia o que diz o artigo:

Muita gente acha que vacinação é coisa de criança e esquece do assunto depois de adulto. Pois saiba que não é, e determinadas vacinas precisam ser renovadas ao longo da vida toda para evitar doenças, algumas delas graves.

Existe até vacina indicada especialmente para quem já passou dos 50. É importante estar atento ao seu histórico de imunização para entender o que pode estar atrasado e incluir novas doses de reforço.

O ideal seria que a gente sempre tivesse nossa carteira de vacinação em mãos ao fazer consultas de rotina para que o médico possa avaliar e recomendar as que forem necessárias em cada situação individual.

Mas, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) essas são as vacinas que devem fazer parte do calendário para os adultos nessa faixa etária. Consulte sempre um especialista.

Dupla adulto – DT (difteria e tétano)
Deve ser administrada a cada dez anos, desde os 20 anos de idade. Portanto, se não tomou até hoje, comece agora, ou confira se está em dia com a dose. É fácil de esquecer, afinal o intervalo é longo entre uma dose e outra. Disponível no SUS (Sistema Único de Saúde).

Meningocócicas B e conjugadas ACWY ou C
Vacinas para proteger contra a meningite bacteriana, que pode ser uma doença grave e fatal. Não estão disponíveis na rede pública para adultos, mas podem ser tomadas em clínicas particulares.

A SBIm recomenda a indicação dependendo da situação epidemiológica, ou seja, dos indicadores de saúde da incidência da infecção.

Herpes Zoster
A doença é causada pelo mesmo vírus da catapora, que fica “adormecido” no corpo para o resto da vida uma vez que a pessoa tenha contraído a doença (que costuma acontecer na infância).

A incidência de herpes zoster, uma doença que causa dores extremas e pode deixar sequelas para sempre, aumenta após os 50 anos. Por isso existe a recomendação da vacina após essa idade.

Ela é oferecida somente em clínicas particulares.

Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
É provável que você tenha tomado na infância. Se não tomou, é possível fazer a cobertura vacinal pelo SUS, e ela protege para o resto da vida.

Hepatite A e B
Quem não se vacinou na infância pode fazer a proteção em clínicas privadas na idade adulta.

Influenza (gripe)
A vacina costuma estar disponível anualmente a partir do mês de abril. O SUS oferece a vacina gratuita para adultos a partir de 60 anos ou de grupos de risco (gestante e pacientes com asma), mas na rede privada qualquer pessoa pode tomar a dose.

Febre amarela
Em geral a vacina aplicada na infância e deveria oferecer proteção para o resto da vida.

Mas a recomendação da SBIm é que, como não há consenso sobre a duração da proteção oferecida pela vacina, uma segunda dose, dependendo do risco em regiões afetadas, pode ser indicada devido à possibilidade de falha vacinal.

A vacina é oferecida pelo SUS.

Covid-19
A quarta dose do imunizante pode ser aplicada a qualquer pessoa com 18 anos ou mais que tomou o primeiro reforço há pelo menos 4 meses.

Nas atualizações nas recomendações sobre o uso de vacinas contra a covid-19, publicadas em 18 de agosto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomendou a quarta dose de vacina contra a covid para grupos de risco.

Os especialistas da organização ressaltaram que, na avaliação da OMS, não há necessidade de a população em geral receber um segundo reforço.

Já a quinta dose da vacina está disponível em pelo menos 12 estados do país para idosos e imunodeprimidos que receberam a quarta dose da vacina há dez meses ou mais.

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