Há poucos dias, li uma entrevista do homem que matou John Lennon com quatro tiros, naquela gélida noite de segunda-feira, em frente à casa do astro, em Nova York , em 8 de dezembro de 1980. Mark Chapman, agora com 65 anos, voltou a dizer que se arrepende de ter matado Lennon e que estava apenas em busca de “notoriedade.” Mesmo tantos anos depois, é duro pensar que o ex-Beatle foi eliminado por nada. John Lennon que representava tanto para tantos.
Nesta sexta-feira, 9 de outubro, ele se tornaria um octogenário. Felipe Branco Cruz escreveu para a Veja este artigo, com músicas que Lennon escreveu no século passado e ainda parecem tão atuais. O título do artigo é com Leia mais em: “Nos 80 anos de John Lennon, cinco canções perfeitas para os dias atuais.”
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Depois que os Beatles se separaram, em 1970, John Lennon dedicou os anos seguintes da carreira solo para promover seus ideais pacifistas e de igualdade social. Num terrível golpe do destino, ele foi vítima da violência que combatia, assassinado por um fanático dez anos depois, em frente a sua casa, em Nova York, com quatro tiros nas costas. Se estivesse vivo, Lennon completaria, nesta sexta-feira, 9 de outubro, 80 anos de idade. A força e a atualidade de suas letras, no entanto, sobrevivem. Relembre cinco músicas escritas por ele e que falam de temas que, infelizmente, 40 anos após a sua morte, continuam mais urgentes do que nunca.
Feminismo
Composta por John Lennon e Yoko Ono dois anos após o fim dos Beatles, Woman Is the Nigger of the World causou bastante controvérsia quando foi lançada, em 1972. O casal afirma na letra que a mulher é o negro do mundo, para descrever a subserviência e a misoginia a que as mulheres são submetidas em qualquer lugar. A polêmica vem da comparação inapropriada com os povos negros escravizados, soando preconceituoso contra os negros. Por causa disso, muitas rádios se recusaram a tocar a música.