Finalmente, o italiano Giorgio Armani, um dos estilistas mais importantes de todos os tempos, 81 anos, se rende às pressões das organizações defensoras de animais e anuncia o que está sendo visto como um marco no mundo da moda: não vai mais usar peles em suas criações. O estilista era acusado, inclusive, de manter criadouros, principalmente de coelhos, destinados unicamente ao uso em seus produtos. Ele também usava pele de outros animais, como cervo e carneiro.
Leia o artigo de Fábio Chaves para o site vista-se.com.br:
Um dos mais renomados estilistas do mundo, o italiano Giorgio Armani emitiu uma nota (confira aqui, em inglês) afirmando que todas as suas empresas deixarão de usar peles de animais. Armani fez fortuna criando e vendendo roupas de luxo.
Aos 81 anos, Armani tem uma fortuna pessoal de mais de 18 bilhões de reais e uma grande influência em toda a indústria da moda. Após décadas sendo criticado por empregar peles de animais em suas coleções e assim incentivar a crueldade, o estilista parece ter realmente repensado o seu negócio.
De forma até surpreendente, Armani afirmou que o uso de peles de animais realmente é uma prática cruel e desnecessária, especialmente diante do avanço tecnológico que permite infinitas possibilidades aos estilistas.
“É com muito prazer que anuncio que o Grupo Armani estabeleceu um firme comprometimento em abolir o uso de pele animal em nossas coleções.” – disse. “O progresso tecnológico dos últimos anos nos permite ter uma série de alternativas à nossa disposição, todas excluindo práticas cruéis e desnecessárias contra animais. Minha empresa está dando um passo enorme, que reflete nossa crescente atenção aos problemas críticos do meio ambiente e dos animais.” – completou.
As mudanças nas mais de 2.000 lojas de altíssimo padrão que o Grupo Armani mantém em todo o mundo estão programadas já para a próxima coleção outono-inverno.
As declaração de Armani devem servir como impulso para grandes mudanças no mundo da moda em relação ao uso de itens de origem animal. É um grande passo para que os direitos básicos dos animais sejam finalmente respeitados.