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A arte abraça a dor e liberta o luto’

Histórias de três mulheres que transformaram trabalhos artísticos em instrumentos de superação

09/03/2025
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Sobre uma radiografia do marido falecido, Regina Massara bordou uma mandala com pontas soltas, para simbolizar os fios que levam às novas possibilidades. Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A PRESS

Gustavo Werneck

Estado de Minas

A arte tem poder de cura. Ilumina caminhos, traz esperança. Fortalece. Na trama de linhas coloridas que mergulham no tecido imaculadamente branco, criando o bordado, se afogam dores para transmutar, no tempo certo, em alívio, coragem, destemor. Também o corpo, com seus gestos elegantes, se defende das armadilhas da sedução e dá basta ao assédio. E no movimento coletivo em defesa da natureza, saias se tornam símbolo de resistência. Neste Dia Internacional da Mulher, três mineiras contam suas histórias de luta contra as feridas no corpo e na alma. E, nesse cenário, a arte vira protagonista para atenuar saudade, romper laços, preservar a saúde do planeta. E da mente humana.

Na parede da sala, entre retratos de família, pinturas e imagens de santos, um quadro no tom laranja chama a atenção de quem chega ao apartamento da advogada e professora de história Regina Massara, em Belo Horizonte. Na moldura, vê-se uma man dala, símbolo da vida e do universo, bordada sobre uma radiografia, trabalho feito algum tempo após a morte do engenheiro civil Carlos Alberto, com quem Regina foi casada por quase cinco décadas. “Deixei algumas pontas soltas, de propósito. O objetivo era furar minhas bolhas internas causadas pela dor e, com ajuda da arte, religião, amizade, família e terapia, me desembaraçar das tramas da tristeza e tecer algo novo”, conta Regina.

Acima da radiografia de Carlos Alberto, falecido aos 72 anos em 2016, Regina escreveu a frase “a arte abraça a dor e liberta o luto”, no sentido de tentar superar o trauma provocado pela morte do marido – que era seu primo, ambos descendentes de imigrantes italianos, e com quem conviveu praticamente a vida inteira – e seguir em frente com os filhos Guilherme, psicanalista, e Bruno, arquiteto, pai de Stella, de 11 anos. “O bordado me trouxe alívio. O tempo e a arte foram acalmando momentos tão difíceis, dando um jeito naquele emaranhado de emoções”, explica a advogada, professora e aluna aplicada, desde 2008, da escola de bordado Maria Arte e Ofício, em BH.

Enquanto fala do “ressignificado” da perda, que veio inesperadamente, Regina mostra um novo bordado, feito com linhas coloridas sobre o linho branco. No tecido, vê-se mais um processo de cura e alívio: um seio entremeado de flores e folhas. Há cerca de um ano, ela teve câncer de mama e foi submetida à cirurgia para retirada de um tumor. “Estou muito bem, deu tudo certo, graças a Deus”, diz a mineira de Santa Luzia, na Grande BH, e moradora do Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul da capital.

Dependendo do ângulo que se olha, o seio bordado no linho mais parece uma cornucópia, um vaso jorrando fertilidade, abundância, alimentos. Regina sorri da comparação, e conta que a inspiração veio de um trabalho da arquiteta Vivia Chiaby, do Espírito Santo. O toque pessoal veio de pontinhos vermelhos, remetendo ao sangue, que representa a força da vida, e também à luta contra a doença.

Se os bordados aquietam o coração de Regina, o trabalho no campo do direito de família, os filhos e a neta Stella aquecem e preenchem os dias com orgulho e entusiasmo. “Estou concluindo este aqui e, em seguida, vou para outra área. Meu filho Bruno vai completar 50 anos. Como gosta de rock’n’roll, vou bordar, para presenteá-lo, uma guitarra ou o rosto do Jimi Hendrix”, revela, com bom humor.

MOVIMENTOS LIVRES

Também em BH, outra mineira, a bailarina Victória Damasceno, de 26 anos, conseguiu se desvencilhar, com talento e arte, da teia de sedução que a levou a crises de ansiedade e à depressão profunda. Para vencer o trauma causado pelo assédio e pressão psicológica, iniciado quando tinha 16 anos, ela mergulhou na sua grande paixão, a dança, e conseguiu levar parte de sua história para o palco.

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No solo “Mogoya” (palavra africana que significa “humanidade, dignidade e valorização pessoal”), coreografado por Victória, residente em Venda Nova, na capital, e pela professora Letícia Oliveira, da escola de dança Pas de Quatre, de Contagem, na Grande BH, Victória se enrolou em um tecido vermelho, que a prendia como braços fortes, cobria sua boca, sufocando seu grito de desespero, amarrava os pés, impedindo os movimentos. “Durante os ensaios, muitas vezes não parava de chorar. Fiquei com essa história em silêncio durante muito tempo, na verdade, três anos. Tinha medo de dizer. Só a partir desse solo é que me libertei. Assunto encerrado”, conta a jovem.

Bailarina clássica e também de jazz, hip hop e dança contemporânea, Victória começou no balé aos dois anos, levada pela mãe, quando residia em Contagem. “Então, estou nesse universo desde criança. Hoje, sou professora da escola Ballet Cristina Vaz e do Projeto Corpo Cidadão”, diz com alegria. A coreografia apresentada em 2022 no Sesi Minas foi um grito de liberdade. E representou o rompimento dos laços que nunca tocaram sua alma, mas vieram de poder e opressão. Em duas fotos do ensaio do espetáculo dirigido por Letícia Oliveira, Victória se mostra “amarrada” e depois sorridente e livre.

“Fui criada muito em casa, saía pouco. Na adolescência, minha mãe ficou doente, então não pôde pagar a escola de dança. Disse a ela que viria a BH, pois havia um projeto social, não precisaria pagar mensalidade. Foi aí que começou uma etapa de desafios, dificuldades e também de autoconhecimento. Consegui superar. A dança foi – e é – um processo de cura, estou livre e em paz para voar cada vez mais alto”, afirma Victória, certa de que o nome escolhido pela mãe traz também um senso de direção. E sucesso na vida e na profissão.

ONDAS CRIATIVAS

Já em Brumadinho, na Grande BH, a psicóloga e artesã Hélcia Veriato, de 59, narra e eterniza, em ondas bordadas numa saia, a história recente do município. “Primeiro veio a onda da lama, há seis anos, com o rompimento da Barragem da Mina do Córrego do Feijão, depois a luta pelas indenizações causadas pela tragédia, que deixou 272 mortos. Não bastasse, o mundo se aterrorizou com a COVID-19 e nós, aqui, fomos atingidos pelas enchentes de 2022”, recorda-se a moradora de Casa Branca.

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Impossível esquecer o rompimento da barragem, e Hélcia não tem dúvida de que a linha, a agulha e o tecido podem curar traumas, aliviar sofrimentos, sossegar as dores, atenuar as piores recordações. “Prometi a mim mesma que só terminaria a saia quando a vacina chegasse ao braço de todos os brasileiros, dos mineiros. E como estávamos no confinamento, preferia bordar a ver o noticiário, cada vez mais dramático. Meu marido, José do Carmo, ficou muito mal de COVID. Também testei positivo. Perdemos muitos amigos e conhecidos tanto no rompimento da barragem como na pandemia”, diz a mãe de quatro filhos e avó de João, de 6 anos, e Íris, de oito meses.

No tecido bege da saia, roupa feminina por excelência, Hélcia bordou também flores vermelhas, representando cada um dos mortos da catástrofe que devastou áreas inteiras da Bacia do Rio Paraopeba. “Fica, nesse bordado, minha indignação contra as ondas que se abatem sobre Brumadinho. Bordei essa saia com toda minha energia. Ela está rodando o mundo em exposição para todos vejam. Nossa luta é pelo meio ambiente, pela preservação das águas.”

Hélcia faz parte do Projeto “Linhas das montanhas: bordando águas”, nascido em 2019 e idealizado pela professora, educadora, bordadeira e ativista ambiental Helena Flávia Marinho de Lima e pelo geógrafo e fotógrafo Wanderley Pinheiro. O objetivo é “garantir o presente e o futuro da vida dos ecossistemas, que garantem nossa existência”, informa a ativista ambiental.

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O projeto conta hoje com um acervo de aproximadamente 90 saias bordadas, “numa contínua e dinâmica produção, em sua maioria nas mãos de mulheres”. Tudo começou em 2019 num encontro natalino, no distrito histórico de Morro Vermelho, em Caeté, na Grande BH, de ativistas do Movimento de Preservação da Serra do Gandarela. Ali, foi idealizado e criado “um projeto artístico e cultural para encontrar, no fazer artístico do bordado e nas cirandas de saias, espaço de expressão, união e divulgação de lutas e esperanças em prol da defesa das Serras e Águas de Minas Gerais”, destaca Helena Flávia.

LUTA POR IGUALDADE

Na década de 1970, o 8 de março foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional da Mulher para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas femininas, independentemente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, econômicas ou políticas. A ideia de criar uma data específica surgiu entre o final do século 19 e o início do 20, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto. A primeira reverência ao dia se deu em 28 de fevereiro de 1909, nos EUA, seguida de manifestações e marchas em outros países europeus.

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Iniciei minhas atividades como jornalista na década de 70. Trabalhei em alguns dos principais veículos nacionais, como O Estado de S. Paulo e Jornal de Brasil. Mas a maior parte da minha carreira foi construída no exterior, trabalhando para a emissora britânica BBC, em Londres, onde vivi durante mais de 16 anos. No retorno ao Brasil, criei um jornal, do qual fui editora até me voltar para a internet. O 50emais ganhou vida em agosto de 2010. Escolhi o Rio de Janeiro para viver esta terceira fase da existência.

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