Crônica

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Uber, nunca mais! ‘Motorista parceiro’ é o que pego na rua, esticando o dedo

É um alívio retornar ao táxi amarelo. Já não aguentava o péssimo serviço da Uber. Cancelamentos sucessivos no último minuto, carros em más condições, cobranças indevidas, atendimento nulo a queixas. Mas, sobretudo, a arrogância de motoristas que nunca foram preparados para prestar serviço aos passageiros. É como se estivessem ali contrariados. Por não haver outra alternativa de emprego.

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Com presépio, italiano agradece ao Brasil pela acolhida

Por mais de 40 dias o presépio do sr. Natale esteve montado na calçada da casa dele, numa rua próxima ao hospital de Caxambu, no sul de Minas. Dia e noite tocando músicas de Natal em ritmo de Chorinho. Milhares de luzinhas azuis, algumas fontes de água movendo moinhos e monjolos. Centenas de esculturas e miniaturas de casas. E nenhuma peça foi roubada.

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A volta em torno da terra em 70 anos

Que nenhum matemático venha corigir minhas contas. Nunca fui boa nessa disciplina. Certeza, então, não tenho, mas, usando a calculadora, estimo que já vivi 25.550 dias. Significa que já presenciei o espetáculo de quase 852 luas cheias, desde a primeira que brilhava no céu quando escorreguei para o mundo.

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Agora, estou em horário nobre: meu tempo vale muito

Tenho olhado para o tempo de uma maneira muito diferente de como o via há vinte anos. Hoje, o tempo é meu aliado, ele mostra sua força e eu fico muito atenta para que não me escape. Sua existência efêmera me ensina que não posso mais perdê-lo fazendo coisas que não desejo, assim como não posso mais deixá-lo ir sem perceber.

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Toda criança é um  presente de Natal

No princípio ele chorou, fez birra. Disse que não ia subir o morro de jeito nenhum. Com tato, o convenci da beleza do passeio, mostrando as raízes que as árvores gentilmente estendiam no caminho, para servir de escada. Expliquei que as folhas secas eram escorregadias. Aí ele descobriu a graça de deslizar sobre elas, agarrado à minha mão.

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A Substância, filme sobre etarismo de difícil digestão

A Substância é um filme de difícil digestão, a começar pelo cartaz que o anuncia nas salas de exibição: as costas magras de uma mulher, cirurgicamente costuradas de alto a baixo, numa imagem que mais expulsa que atrai o cinéfilo delicado, pouco afeito a representações realistas de violência ou terror.

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