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O adeus de MaGrace Simão: “Não consigo mais viver aqui na Terra”

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MaGrace sofreu um AVC, foi internada e morreu nesta quarta-feira, 27 de fevereiro, perto de completar 69 anos. Fotos: Vera Godoy

Déa Januzzi, 50emais

Ela se foi. Não como estava programando, com um jantar de despedida antes da decisão fatal. Escolheu até o cardápio e as companhias de Murilo e Selma Murça de Carvalho, amigos de uma vida inteira. Requintado como ela, o menu do jantar seria assim. Em primeiro lugar, caviar preto, porque não gosta do vermelho. Ostras são imprescindíveis, além de lagosta e filé. De sobremesa, petit gatêau. E lógico, champanhe, mas tem que ser Veuve Cliquot, Cristal ou Don Perignon, para celebrar a vida. Digo que esse jantar vai ter que esperar muito tempo. Ela responde, com delicadeza, mas firme, sem medo, sem angústia, sem tristeza: “Pode ser amanhã à noite, Déa.”

Um Acidente Vascular Cerebral (AVC) foi mais rápido que a decisão de tirar a própria vida, porque MaGrace Simão, perto de completar 69 anos em março, sempre foi decidida, ousada, diferente. Minha amiga desde os anos 1970 quando chegou ao jornal Estado de Minas, MaGrace foi embora ontem, dia 27 de fevereiro, depois de alguns dias de internação e quatro paradas cardíacas. Sem velório como desejava, ela foi cremada lá em Goiás, onde vivia nos últimos anos.

Portadora de HIV há 20 anos, quando ainda não havia o coquetel para a Aids, MaGrace mudou valores, teve um blog para falar dessa loucura que é viver, e parou de ter medo da morte, de se preocupar com família. Com um andador, pois desenvolveu uma neuropatia periférica que causava uma explosão contínua de dor nos pés, ela nunca se intimidou. Acordava por volta de meio-dia e andava pela garagem da casa. Só saía para ir a dois lugares: ao oftalmologista, pois tem degeneração macular, e à infectologista. Sempre confessou que era feliz desse jeito, pois sabia que problemas fazem parte da vida. Ela também nunca brigou com o tempo. Deixava que ele corresse à vontade. A ansiedade também acabou. Se ela se sentia solitária? Ela ria e respondia com a ousadia e a deliciosa serenidade adquirida com o tempo. “Tem pessoas que enriquecem a minha solidão. Outras me deixam irremediavelmente solitária”.

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MaGrace Simão nasceu em Uberlândia e era jornalista. Trabalhou em Belo Horizonte e em Brasília

MaGrace partiu, foi embora deste mundo que ela já não se sentia à vontade. Estava exausta. Mas hoje quero compartilhar com você, uma das últimas mensagens que recebi dela no princípio de janeiro deste ano, quando comecei a questioná-la sobre a sua decisão de não querer mais viver.

“Deinha, minha amada, nem me lembro sobre o quê falamos que te perturbou tanto. Foi sobre a possibilidade do suicídio? É só cansaço. Ufa! Vou fumar e já volto. Por acaso, você assistiu Menina de Ouro? Para mim, teve um significado muito especial. Você pode puxá-lo no YouTube.

Quando meu irmão Josa se suicidou, não foi sua morte que me doeu. Foi pensar em como ele estava sofrendo para chegar a tal decisão. No meu caso não existe sofrimento. É só exaustão. Pense comigo: há 20 anos, minha vida se resume a: acordar por volta do meio-dia, começar a ler o Correio Brasiliense; às 13h caminhar na garagem, almoçar, acabar de ler o jornal (o que tenho feito sem muita atenção, porque tudo me parece velho), começar a ler algum livro (filosofia tem sido o mais constante),lá pelas 17h30m, coloco música e faço algum exercício como sempre,–caminhar e exercícios visam somente a minha autonomia –, às 19h, ligo a TV. Quando a noite chega é hora de começar o meu dia. Sempre foi. E aí fico vendo os noticiários, também cansativos, além dos filmes da Globo. Vou dormir lá pelas 3h da manhã como sempre. E tudo isso entremeado com questões da saúde. Atualmente, estou com uma diarreia terrível.

No geral sinto-me ótima. Alguns problemas da “veieira”, como a degeneração macular. Minha dor no pés é constante, em algumas horas específicas que ela fica pior, como no final da tarde. E olha que tomo três remédios diferentes para combatê-la. E na cama. Há 20 anos. Pense bem o que é isso. Coloque-se no meu lugar. EMPATIA!!!!!! Amiga querida, desculpe-me por vomitar tanta coisa em você, mas não vou voltar a falar de saúde. Minha cabeça viaja que é uma loucura. Não consigo mais viver aqui na Terra. Para onde quer que se olhe, ódio, violência e matança estão em todos lugares. Tudo muito podre e pequeno. Pequeno em excesso. E aí quero me saciar com Universo, com Stanley Hawking ou vídeos da internet. Como são assuntos complicados (eu nunca estudei física, mas aprendi aos poucos o que é o nosso dia a dia, o nosso corpo, tudo, absolutamente tudo: física, química e energia. Daí deriva tudo.

Acho que dá para compreender um pouco minha situação. Mas não se preocupe, não será agora. Por enquanto tentando uma preparação. Querida, acalme-se. O mais importante é você. Viva aí nesse lugar lindo que é a Serra do Cipó. Procure entender um pouco os animais que talvez vivam aí. Para mim, eles simbolizam mais a vida que nós ditos humanos, mas que somos mesmo os maiores predadores da Terra e já caminhando para a poluição em volta desse planeta e já tendo alcançado os oceanos. Te beijo com muito carinho e fale-me também de você. Sua sempre amiga, MaGrace.”

E ponto final, pois agora tenho que aprender a viver sem ela.

Tags: falecimentojornalistaMagrace Simãomortequase 70 anosUberlândia
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Iniciei minhas atividades como jornalista na década de 70. Trabalhei em alguns dos principais veículos nacionais, como O Estado de S. Paulo e Jornal de Brasil. Mas a maior parte da minha carreira foi construída no exterior, trabalhando para a emissora britânica BBC, em Londres, onde vivi durante mais de 16 anos. No retorno ao Brasil, criei um jornal, do qual fui editora até me voltar para a internet. O 50emais ganhou vida em agosto de 2010. Escolhi o Rio de Janeiro para viver esta terceira fase da existência.

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