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Pilates alivia lombalgia e sintomas depressivos

Novo estudo feito pela USP diz que benefícios foram notados com apenas 12 sessões

15/08/2023
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Devido à sua eficácia, o método pilates vem sendo cada vez mais adotado. Foto: Reprodução/Internet

50emais

Em janeiro deste ano, descobri, para meu espanto, que a dor nas costas que vinha sentindo era provocada por duas hérnias de disco, consequência de longas horas sentada escrevendo.

Procurei um ortopedista que, ao final da consulta, depois de examinar raio x e tomografia, me recomendou: faça pilates e a senhora nunca mais vai ter problemas

O Pilates é um método de exercício físico e mental, criado há mais de 100 anos, considerado um dos mais eficazes na correção da postura, no aumento da flexibilidade, da força e do equilíbrio do corpo.

Novo estudo, mostra que, além de aliviar dor crônica nas costas, o Pilates também combate sintomas depressivos.

A prática dos exercícios que compõem o método promove uma maior consciência corporal e traz enormes benefícios para a saúde.

Leia o artigo de Catarina Carvalho para o Estadão:

O pilates foi inventado na década de 1920 pelo alemão Joseph Pilates, mas só nos últimos anos se tornou mais popular. Hoje, é possível investir na prática em academias ou estúdios voltados especificamente para a modalidade. O maior acesso merece ser comemorado, já que há muitos benefícios reconhecidos pela ciência.

Mais recentemente, uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) com pouco mais de 30 participantes indicou que o pilates, sem ajuda de nenhum outro recurso terapêutico, foi capaz de trazer resultados significativos contra a dor crônica nas costas (a chamada lombalgia) em apenas 12 sessões, realizadas duas vezes por semana.

Esse problema é caracterizado por uma dor no final da coluna que pode irradiar para as nádegas e coxas. Vale destacar que o efeito se manteve por até três meses depois do fim do estudo, quando os voluntários ainda foram avaliados.

Quando a dor nas costas merece atenção

Se um paciente relata incômodo na coluna – seja por ficar muito tempo sentado em má postura, ou por passar um longo período em pé –, o diagnóstico geralmente é de dor lombar aguda. No entanto, ela passa a ser considerada uma dor grave, ou doença crônica, quando a queixa dura mais de três meses.

Segundo o reumatologista Fábio Jennings, coordenador do setor de reabilitação e coluna vertebral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o “rótulo” de doença crônica não deve ser encarado de forma determinista. “Quando a gente fala em ‘crônico’, não significa que você vai ter o problema para o resto da vida. A definição, na verdade, é apenas em relação à duração da dor”, explica.

Impactos da dor na rotina são relevantes

Se não tratada, a dor lombar crônica é capaz de interferir de forma significativa na rotina. “O quadro causa prejuízos na capacidade funcional do indivíduo, prejudicando tanto as atividades de vida diária quanto as profissionais. A pessoa pode ter ainda alteração no sono e risco aumentado de doenças cardiovasculares”, descreve Jennings.

Leia também: Mude certos hábitos e melhore a sua memória

A repercussão da dor nas costas na vida das pessoas foi o que motivou a fisioterapeuta Sandra Amaral a conduzir a pesquisa na USP. De acordo com ela, a lombalgia é “a principal causa do absenteísmo, que é a falta ao trabalho, e de preventivismo, que é quando o indivíduo até vai ao trabalho, mas, por causa da dor lombar, tem uma produtividade diminuída”.

A afirmação é corroborada por dados do Ministério da Previdência Social (MPS) sobre as enfermidades causadoras dos pedidos de afastamento do trabalho no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em 2019, a dor lombar ocupou a quinta posição entre as doenças que mais geraram solicitações.

No ano seguinte, em 2020, a enfermidade subiu para o quarto lugar. Na primeira posição, figurava o transtorno de disco lombar, causado por fatores degenerativos ou hérnia de disco. No ano passado, a lombalgia escalou mais um degrau, tornando-se a terceira doença mais relatada nos pedidos de afastamento. Ou seja, ano após ano, ela ganha mais destaque nesse ranking.

O pilates como parte do tratamento

A assessora de comunicação Rita Santos, de 50 anos, faz parte do crescente time que começou a sentir dores na coluna por trabalhar muito tempo sentada. Na época com 40 anos, ela foi ao médico investigar as causas do desconforto e descobriu três hérnias na lombar. Com dois filhos pequenos e uma rotina corrida, Rita viu no pilates uma forma de aliviar a dor. “É o remédio que ‘tomo’ duas vezes por semana e não troco”, conta.

Depois de explicar seu quadro clínico para a instrutora de pilates, Rita passou a fazer exercícios voltados à melhora do incômodo. Ela também considera que o método foi essencial no despertar da consciência corporal e na prevenção de novas dores. “Lembro do pilates na hora de carregar objetos pesados, por exemplo. Tenho a consciência de travar o abdômen e de fazer força abdominal para proteger a minha lombar”, exemplifica.

Leia também: O Brasil mudou: “A visão da velhice ficou velha”

Se a dor se manifestou em Rita devido ao tempo excessivo sentada, em Ludine Alves, de 27 anos, a lombalgia apareceu pelo fato de trabalhar em pé praticamente durante todo o expediente. Professora de inglês, Ludine suportou o incômodo na lombar até o dia em que foi parar em uma emergência ortopédica e precisou gastar muito dinheiro com remédios.

Foi aí que ela decidiu apostar nas aulas de pilates. Mesmo fazendo musculação na academia, Ludine encontrou uma melhora significativa com o método. “Não é um exercício que promove uma grande hipertrofia, mas é com ele que sinto que o meu corpo fica mais forte”, relata.

Pilates fitness x clínico

Os relatos reafirmam o que a pesquisadora Sandra observou na prática, com pacientes de 18 a 75 anos. No entanto, a fisioterapeuta chama atenção para a diferença do pilates fitness e o clínico. “Se uma pessoa tem uma dor lombar leve porque dormiu errado, no final do dia vai para a academia, faz a aula e fica bem. Mas quem sofre com uma dor crônica deve buscar sessões no ambiente fisioterapêutico”, diferencia.

Para Jennings, qualquer exercício físico ajuda no alívio de dores na coluna. Porém, ele comenta que o pilates é de fato um dos que apresentam maior eficácia nesse aspecto. “Pensando na melhora da coluna, e com segurança, o pilates é um método superior a outros exercícios fortalecedores”, resume o reumatologista.

A educadora física Patrícia Bueno, proprietária de um estúdio no ABC paulista, observa que os movimentos de pilates feitos no solo são mais simples e indicados para os iniciantes – e são extremamente importantes e efetivos. “Os novos alunos começam no solo e vão adquirindo mais força. Depois, podem fazer os movimentos nos aparelhos”, detalha.

A educadora física Patrícia Bueno, instrutora de pilates, conta que os iniciantes podem começar os movimentos no solo e, depois, partir para os aparelhos.

Ganhos até para a saúde mental

No estudo da USP, ficou claro que a lombalgia afetava o humor dos acometidos, que tendiam a se mostrar irritados e deprimidos. Com o alívio da dor proporcionado pelo pilates, o estado emocional também saiu ganhando. “A depressão e ansiedade podem acontecer por qualquer outro motivo, mas, quando se trata de um paciente com lombalgia crônica, entendo que, se a dor é resolvida, há um impacto positivo direto na saúde mental”, ressalta Sandra.

Para o fisioterapeuta especializado em dor crônica Guilherme Nicholls, a comunidade que se cria em torno da prática ainda mobiliza as habilidades sociais – o que reflete no bem-estar mental. “Quando esse indivíduo encontra pessoas que vivem os mesmos dilemas, e ainda consegue melhorar, a questão emocional evolui”, conta.

No entanto, é importante ressaltar que, em casos mais graves de dor lombar crônica, só o pilates pode não surtir o efeito necessário. Jennings explica que, nessas situações, os pacientes geralmente aliam o método a tratamentos medicamentosos. “Inicialmente, a indicação é de prescrição de anti-inflamatórios para períodos curtos, além de analgésicos. Depois, os remédios funcionam como apoio, e o foco fica em exercícios de fortalecimento, como o pilates”, destaca.

Supervisão é essencial

Mesmo dando aula de pilates no seu próprio estúdio, a educadora física Patrícia Bueno ainda arranja um tempo para gravar conteúdos para o YouTube. No seu canal na plataforma, ela tem mais de 23 mil inscritos. Por lá, Patrícia ensina alguns movimentos da prática e dá aulas completas, alterando o nível de dificuldade dos alunos em cada vídeo.

A internet, para ela, tornou-se uma aliada na democratização do método, principalmente na pandemia. “Consigo atuar com pessoas que estão lá no Japão ou em outra parte do Brasil. É uma boa também para quem não tem recursos financeiros para fazer o presencial”, defende. Por outro lado, a educadora física entende que pessoas com doenças, como dor lombar crônica, devem optar por aulas presenciais.

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O fisioterapeuta Guilherme Nicholls também faz questão de destacar que, sem orientação próxima, os pacientes crônicos correm o risco até de enfrentar uma piora na saúde. E ele chama a atenção ainda para a qualidade desse acompanhamento, isto é, a importância de buscar profissionais realmente qualificados.

Para Jennings, pessoas com diagnóstico de dores crônicas na coluna não devem nem cogitar experimentar aulas online e sem supervisão. Primeiro, porque há a possibilidade de não obter nenhum benefício com a prática. “Sem o instrutor, não dá para saber se o indivíduo está contraindo a musculatura correta no movimento, algo muito importante no pilates”, exemplifica. Fora o risco de se machucar.

Sandra concorda com os colegas e reforça que as repercussões do pilates na saúde dependem da forma como ele é ensinado. “Se for do jeito correto, vai te deixar cada vez melhor. Se for de uma maneira errada, aí você vai piorar da dor ou começar a ter outras”, analisa.

“Então, tenha muito critério para escolher o profissional e entenda como está o seu corpo antes de começar a atividade física”, aconselha a pesquisadora. No Brasil, o pilates só pode ser oferecido por profissionais de três áreas: educação física, fisioterapia e enfermagem.

Aos interessados em dar início à prática, a educadora física Patrícia recomenda que marquem uma aula experimental em estúdios perto de casa. “Não precisa de muito preparo. O pilates é adaptável a todos os públicos”, garante.

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Iniciei minhas atividades como jornalista na década de 70. Trabalhei em alguns dos principais veículos nacionais, como O Estado de S. Paulo e Jornal de Brasil. Mas a maior parte da minha carreira foi construída no exterior, trabalhando para a emissora britânica BBC, em Londres, onde vivi durante mais de 16 anos. No retorno ao Brasil, criei um jornal, do qual fui editora até me voltar para a internet. O 50emais ganhou vida em agosto de 2010. Escolhi o Rio de Janeiro para viver esta terceira fase da existência.

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