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A aveia é contraindicada para quem tem certas deficiências, como síndrome do intestino irritável. Mas, de maneira geral, é recomendada por ser um cereal com muitas propriedades que fazem bem à saúde.
É um desses alimentos ricos que ajudam no tratamento de doenças crônicas, como obesidade, diabetes e as cardiovasculares. Pode ser saboreada em saladas, vitaminas, mingau e até como bolo.
Depois do arroz e do trigo, é o cereal, cheio de nutrientes, mais consumido no Brasil.
Leia o artigo de Bárbara Giovanni para o Estadão:
Seja na versão em flocos, sobre uma salada de frutas ou na farinha utilizada para fazer um bolo, a aveia já deve ter marcado presença no seu prato. Um dos cereais mais consumidos no mundo, no Brasil só não é mais conhecida que os populares arroz e trigo. Mas, quando o assunto é nutriente, ela merece os holofotes.
Ela ressalta que a aveia também é uma ótima fonte de carboidratos e minerais, como cálcio, ferro, magnésio, zinco e potássio, além das vitaminas do complexo B. E não para por aí: assim como todos os cereais, a aveia é rica em fibras. No caso da produção brasileira, há cerca de 15% de fibras no grão, segundo Melicia.
Embora elas não sejam digeridas nem absorvidas pelo organismo, atuam no tubo digestório, alimentando as bactérias da microbiota intestinal e também auxiliando o movimento e processamento dos resíduos, ou seja, das fezes.
Alimento funcional
Não à toa, a aveia foi um dos primeiros alimentos a ser considerado funcional. O termo abrange comidas que, além de seus nutrientes básicos, contêm também compostos bioativos, elementos que influenciam positivamente a prevenção e o tratamento de doenças crônicas, como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.
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“Toda ação da aveia se justifica pelo seu teor de fibras totais, fibras solúveis e presença de beta-glucana”, explica Manuela Dolinsky, nutricionista, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e diretora do Conselho Federal de Nutricionistas. A beta-glucana é uma fibra-solúvel, ou seja, que se dissolve facilmente na água. Quando no tubo digestório, ela se transforma em uma espécie de gel, que interage com as secreções presentes no estômago e intestino.