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É exatamente a simplicidade deste exercício que chama a atenção, pois qualquer pessoa pode fazê-lo. O shuai shou gong, criado há milênios pelos chineses, é comprovadamente benéfico para a saúde.
Consiste, basicamente, em mexer os braços para frente e para trás, durante uns 10 minutos. É imediata a sensação de bem estar depois de praticá-lo.
Estudo recente mostra que o exercício chinês deixa o corpo mais livre, melhorando a postura e a flexibilidade.
Leia mais neste artigo publicado por O Globo e veja o vídeo:
Estudo inglês comprova que uma técnica chinesa milenar de balançar os braços pode ser um dos segredos para uma velhice saudável. Segundo as mulheres que participaram da pesquisa, a ação ajudou a melhorar a velocidade de caminhada, a postura e a flexibilidade.
O exercício consiste em uma sequência de cinco movimentos de braço. Os quatro primeiros envolvem balançar os braços para trás e depois para frente, até a altura dos ombros.
O quinto movimento é a repetição dos outros quatro, porém, dessa vez, dobrando os joelhos duas vezes — a primeira ao balançar os braços para trás e novamente ao trazê-los para a frente. O método é chamado de Shuai Shou Gong.
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“Essas descobertas demonstram que a sequência suave e rítmica de movimentos do corpo inteiro do Shuai Shou Gong pode ser facilmente aprendida e apreciada por adultos mais velhos e melhora a saúde geral e o bem-estar”, afirma o pesquisador e professor da Universidade de Edimburgo, Neil Roberts.
Para o estudo, foram selecionadas 56 mulheres, com idade entre 60 e 80 anos, que foram divididas em dois grupos. No primeiro, elas frequentaram aulas de Shuai Shou Gong de 40 minutos três vezes por semana durante dois meses. Já o segundo seguiu suas vidas normalmente.
Como resultado, as mulheres do primeiro grupo sentiram uma melhora significativa no andar, na postura e na flexibilidade, além de facilitar na realização de atividades do dia a dia, como vestir e cozinhar. O quinto movimento, com a dobra dos joelhos, também ajuda a fortalecer os músculos dos quadris e das coxas.
O outro grupo, em compensação, não viu melhorar e a caminhada piorou.
“A prática traria muitos benefícios à população em geral. Iria manter a qualidade de vida, contribuir para uma boa saúde mental e pode até retardar o envelhecimento geral”, diz James Goodwin, da Universidade de Exeter.
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