Falta pouco para a chegada de um novo ano, aguardado com tanta expectativa, pois todo mundo anseia por um 2021 melhor do que esse 2020, tão sombrio, com tantas perdas e incertezas. Mas o que eu quero falar aqui ainda é do Natal.
Já contei em outro posts – Pela primeira vez em mais de 70 anos, nosso Natal será diferente – que tenho uma família numerosa. Éramos 12 irmãos. Hoje, somos 10. Todos os anos, há mais de sete décadas, o nosso Natal era uma festa, com mais de 50 pessoas: filhos, cunhados, genros, netos, bisnetos, outros parentes, amigos e agregados. A pandemia do novo coronavírus nos obrigou a repensar tudo. Decidimos, então, que, em 2020, somente os irmãos, ninguém mais, participariam da ceia de Natal.
E assim fizemos. Abrimos exceção apenas para uma amiga muito querida e para a também querida cuidadora do meu irmão mais velho, José Carlos, que sofreu um AVC há pouco mais de um ano. Mesmo com a ausência de dois irmãos, impossibilitados de vir, sabíamos que seria um bom encontro, já que nos damos todos muito bem.
A comida deliciosa, os sucos preparados por uma das irmãs, o vinho degustado por algumas, as sobremesas sem igual e a temperatura morna da noite – choveu até por volta das 22h – ajudaram a criar o clima de alegria que você vai ver no vídeo abaixo. Foi um Natal para nenhum de nós esquecer.
Juntos, com renovado espírito de união e muita esperança, estamos prontos para receber 2021.
Veja:
Veja um pouco mais desse meu coral familiar:
Veja também:
O que mais me aborrece no processo de envelhecimento é…
Confesso que tenho muito medo dessa segunda onda da covid-19