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Como enfrentar o pânico de envelhecer?

Antropóloga Mirian Goldenberg discute como a velhice é percebida na nossa cultura

18/01/2023
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No universo de mulheres que eu venho pesquisando, a velhice é percebida como uma fase de medos, perdas e doenças, e, paradoxalmente, como um momento de libertação, florescimento, beleza, felicidade e plenitude. Foto: Vogue

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Mirian Goldenberg, que assina este artigo na revista Vogue, é uma estudiosa do envelhecimento no Brasil, com vários livros publicados sobre o assunto.

Aqui, ela fala de como o processo de envelhecimento provoca reações fortes da mulher brasileira, inserida numa cultura em que a juventude ainda é cultuada, embora o país envelheça a passos largos.

Para dar uma ideia de como já não somos tão jovens, dados oficiais mostram que um quarto dos brasileiros têm mais de 50 anos. Uma massa enorme de pessoas – em torno de 50 milhões.

Mirian diz  ter identificado, entre as brasileiras, “três tipos diferentes de velhice,” que ela chamou de “velhofobia, velhoeuforia e velhoalforria”.

Leia:

Como enfrentar a velhofobia, o pânico de envelhecer, que existe na cultura brasileira e dentro de mim mesma? Foi essa questão existencial que me motivou a concentrar minhas pesquisas em um campo de estudos que chamei de “envelhecimento e felicidade”.

Em A Invenção de uma Bela Velhice, mostrei que as melhores palavras para expressar as experiências, significados e representações sobre o processo de envelhecimento, especialmente o feminino, são: ambiguidade, ambivalência, contradição, conflito e paradoxo.

No universo de mulheres que eu venho pesquisando, a velhice é percebida como uma fase de medos, perdas e doenças, e, paradoxalmente, como um momento de libertação, florescimento, beleza, felicidade e plenitude.

Um dado interessante que sugere a ambiguidade feminina é o fato de eu ter identificado três tipos diferentes de velhice, que denominei: “velhofobia”, “velhoeuforia” e “velhoalforria”. A maior parte das mulheres que tenho pesquisado demonstra sentir um verdadeiro pânico de envelhecer, como uma professora de 61 anos que entrevistei. Batizei esse sentimento descrito por ela de “velhofobia”.

“Desde muito jovem eu tenho pânico de envelhecer. Antes dos 30 já sofria com a decadência do meu corpo: ficava procurando rugas, cabelos brancos, manchas na pele. Já morria de medo de ser uma velha ridícula. Sempre tive vergonha do meu corpo flácido, gordo e enrugado. Sempre tive pânico de ficar doente, sozinha e dependente, e pavor de me sentir invisível, ignorada e abandonada. A velhice é uma espécie de morte antecipada. As pessoas têm nojo da feiura e da decrepitude da velhice. Acho que a velhice é repugnante”.

Outras mulheres, o que chamei de “velhoeuforia”, passaram a fazer “todas as coisas malucas” que não puderam fazer na juventude. Elas querem compensar a falta de liberdade do passado, como uma empresária de 65 anos.

“Depois do meu divórcio, entrei em um aplicativo de namoro e já transei com dezenas de homens, todos na faixa dos 30 anos. Vivo como se fosse morrer amanhã, quero aproveitar intensamente o presente, recuperar o tempo perdido. Viajo muito, sempre saio para dançar e beber com minhas amigas, posei completamente nua para uma matéria sobre sexo na maturidade. Tatuei no pulso direito o meu botãozinho do foda-se. Quando me criticam e dizem que sou uma velha ridícula, pois estou exagerando e extrapolando os limites, aperto o botão do foda-se para todos os preconceitos, opiniões e julgamentos dos outros. E, principalmente, para os meus próprios preconceitos e vergonhas”.

Por fim, envelhecer pode ser, como afirmou uma escritora de 69 anos, “uma verdadeira carta de alforria, a libertação da escravidão de buscar desesperadamente agradar e cuidar de todo mundo e não ter tempo para cuidar de mim mesma”. É o que chamei de “velhoalforria”.

“Após vencer um câncer e uma depressão profunda, eu renasci, desabrochei, floresci. Tirei da minha vida todas as pessoas que me faziam mal, algumas víboras da família e amigas de infância. Passei a ter coragem de dizer não para tudo o que eu não quero mais na minha vida. Não faço mais nada só por obrigação, medo, vergonha ou culpa. Não posso mais desperdiçar o meu tempo. Hoje, sou dona de mim mesma, senhora do meu tempo. Aprendi a respeitar a minha vontade e a minha verdade. Só agora eu me sinto livre para ser eu mesma”.

Leia também:

Mirian Goldenberg: Por que o borogodó de Brigitte Macron incomoda tanto

Em uma cultura em que o corpo jovem é considerado um capital, o envelhecimento pode ser experimentado como um momento de grandes perdas, especialmente de patrimônio físico e simbólico. Daí o pânico que muitas mulheres demonstram ao envelhecer. No entanto, para as mulheres que descobriram que outros capitais são mais valiosos – como a autonomia, a amizade e o cuidado de si –, o envelhecimento pode ser vivido como um momento de ganhos, realizações, conquistas, descobertas, amadurecimento, florescimento, e, especialmente, de liberdade para serem elas mesmas.

Se, no século passado, as mulheres jovens fizeram uma verdadeira revolução amorosa, sexual e conjugal, no século 21 são as mulheres maduras que estão transformando os discursos, comportamentos e valores associados à velhice: é isso o que eu chamo de “a revolução da bela velhice”.

Leia também: 

Quem vai cuidar de você na velhice? Você já se fez essa pergunta?

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Iniciei minhas atividades como jornalista na década de 70. Trabalhei em alguns dos principais veículos nacionais, como O Estado de S. Paulo e Jornal de Brasil. Mas a maior parte da minha carreira foi construída no exterior, trabalhando para a emissora britânica BBC, em Londres, onde vivi durante mais de 16 anos. No retorno ao Brasil, criei um jornal, do qual fui editora até me voltar para a internet. O 50emais ganhou vida em agosto de 2010. Escolhi o Rio de Janeiro para viver esta terceira fase da existência.

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