• Anuncie no Site
  • Contato
No Result
View All Result
Newsletter
50emais
  • Início
  • Saúde
    Médico dá 10 dicas valiosas para evitar que idosos se acidentem em casa

    Médico dá 10 dicas valiosas para evitar que idosos se acidentem em casa

    Movimentos fáceis e eficazes para fazer em casa e começar bem o dia

    Movimentos fáceis e eficazes para fazer em casa e começar bem o dia

    Como a creatina, suplemento para musculação, ajuda o cérebro

    Como a creatina, suplemento para musculação, ajuda o cérebro

    Após os 50, sem exercício físico não há salvação

    Após os 50, sem exercício físico não há salvação

    Por que é preciso se vacinar contra gripe. Casos da doença disparam no país todo

    Por que é preciso se vacinar contra gripe. Casos da doença disparam no país todo

    Dr. Dráuzio Varella explica por que você precisa fortalecer seus músculos

    Dr. Dráuzio Varella explica por que você precisa fortalecer seus músculos

    Fortaleça os ossos após os 50 e previna a osteoporose com estas vitaminas

    Fortaleça os ossos após os 50 e previna a osteoporose com estas vitaminas

    Dr. Dráuzio Varella: Como fazer para evitar a demência, que só avança

    Dr. Dráuzio Varella: Como fazer para evitar a demência, que só avança

    Para mostrar que é possível vida saudável com Alzheimer, ela vai caminhar 5 mil km

    Para mostrar que é possível vida saudável com Alzheimer, ela vai caminhar 5 mil km

  • Moda
    A noite mais aguardada para os amantes do universo da moda decepcionou

    A noite mais aguardada para os amantes do universo da moda decepcionou

    Moda depois dos 50: trajes para todos gostos

    Moda depois dos 50: trajes para todos gostos

    “Eu não sabia que poderia causar tanto impacto nessa idade”

    “Eu não sabia que poderia causar tanto impacto nessa idade”

    Com a chegada do frio, vestido com botas é uma boa pedida

    Com a chegada do frio, vestido com botas é uma boa pedida

    Glória Kalil: como usar salto baixo com roupa de noite

    Glória Kalil: como usar salto baixo com roupa de noite

    Moda: estampas para o inverno 2024

    Moda: estampas para o inverno 2024

    Moda: valorização de modelos acima dos 60

    Moda: valorização de modelos acima dos 60

    Dicas de trajes para você que chegou aos 50

    Dicas de trajes para você que chegou aos 50

    Vai usar branco no réveillon? Veja o significado das cores

    Vai usar branco no réveillon? Veja o significado das cores

  • Cultura
    Cineasta encontra imagens inéditas de Orson Welles em Ouro Preto: ‘Valor incalculável

    Cineasta encontra imagens inéditas de Orson Welles em Ouro Preto: ‘Valor incalculável

    Mirian Goldenberg conta em livro como sobreviveu numa família violenta

    Mirian Goldenberg conta em livro como sobreviveu numa família violenta

    Sebastião Salgado morre dias antes da abertura de exposição ‘Trabalhadores,’ no Rio

    Sebastião Salgado morre dias antes da abertura de exposição ‘Trabalhadores,’ no Rio

    ‘O Agente Secreto’, de Kleber Mendonça Filho, é ovacionado no Festival de Cannes

    ‘O Agente Secreto’, de Kleber Mendonça Filho, é ovacionado no Festival de Cannes

    Nascer Velho

    Nascer Velho

    Você já viu Homem com H? Não deixe de assistir

    Você já viu Homem com H? Não deixe de assistir

    Envelhecimento populacional do país só começou a ser estudado na década de 1970

    Envelhecimento populacional do país só começou a ser estudado na década de 1970

    Além de atriz premiada internacionalmente, Fernanda Torres é escritora e pintora

    Além de atriz premiada internacionalmente, Fernanda Torres é escritora e pintora

    Antes do Oscar Fernanda Torres já sabia que estava fazendo história

    Antes do Oscar Fernanda Torres já sabia que estava fazendo história

  • Intercâmbio e Turismo
    Intercâmbio: Já imaginou estudar francês na charmosa Riviera francesa?

    Intercâmbio: Já imaginou estudar francês na charmosa Riviera francesa?

    Quer melhorar seu francês? Venha fazer intercâmbio na França com a Viagens 50emais

    Quer melhorar seu francês? Venha fazer intercâmbio na França com a Viagens 50emais

    Por que você não vai esquecer o intercâmbio da Viagens 50emais no Canadá

    Por que você não vai esquecer o intercâmbio da Viagens 50emais no Canadá

    Por que você deve participar deste intercâmbio da Viagens 50emais em Malta

    Por que você deve participar deste intercâmbio da Viagens 50emais em Malta

    Tem mais de 50 anos e quer fazer intercâmbio no exterior? Veja aqui

    Tem mais de 50 anos e quer fazer intercâmbio no exterior? Veja aqui

    Tudo o que você precisa saber sobre intercâmbio acima dos 50 anos

    Tudo o que você precisa saber sobre intercâmbio acima dos 50 anos

    Venha melhorar o seu francês neste intercâmbio na França

    Venha melhorar o seu francês neste intercâmbio na França

    Melhore seu italiano fazendo intercâmbio de duas semanas em Roma ou Florença

    Melhore seu italiano fazendo intercâmbio de duas semanas em Roma ou Florença

    Intercâmbio em Malta: experiência única para você que passou dos 50 anos

    Intercâmbio em Malta: experiência única para você que passou dos 50 anos

  • Entrevistas
    O ser humano não vive mais do que 120 anos

    O ser humano não vive mais do que 120 anos

    ‘O grande ensinamento dos pacientes é viver o hoje’

    ‘O grande ensinamento dos pacientes é viver o hoje’

    Cuidado! Ficar sentado muito tempo danifica a coluna

    Cuidado! Ficar sentado muito tempo danifica a coluna

    ‘A idade me trouxe a clareza do viver’

    ‘A idade me trouxe a clareza do viver’

    Isabel Allende sobre 3º casamento aos 70: O amor é o mesmo, mas as necessidades são diferentes

    Isabel Allende sobre 3º casamento aos 70: O amor é o mesmo, mas as necessidades são diferentes

    Live discute ‘dependência afetiva’, mal que causa grande sofrimento e afeta milhões

    Live discute ‘dependência afetiva’, mal que causa grande sofrimento e afeta milhões

    Lucinha Lins sobre a libido na terceira idade: “Não fica ruim, mas diferente”

    Lucinha Lins sobre a libido na terceira idade: “Não fica ruim, mas diferente”

    Símbolo sexual, Luisa Brunet chega aos 60 anos em seu “melhor momento”

    Símbolo sexual, Luisa Brunet chega aos 60 anos em seu “melhor momento”

    Para melhorar o cérebro, você tem que cuidar do espírito

    Para melhorar o cérebro, você tem que cuidar do espírito

  • História de Vida
    Santo Antônio, o casamenteiro, tornou-se o santo mais popular do Brasil

    Santo Antônio, o casamenteiro, tornou-se o santo mais popular do Brasil

    Brasileira ganha Prêmio Mundial da Alimentação, considerado o ‘Nobel da Agricultura’

    Brasileira ganha Prêmio Mundial da Alimentação, considerado o ‘Nobel da Agricultura’

    Morre Francisco, primeiro papa latino-americano da história

    Morre Francisco, primeiro papa latino-americano da história

    Ela foi a primeira brasileira a investir na bolsa, no século 19

    Ela foi a primeira brasileira a investir na bolsa, no século 19

    Novo capítulo na trajetória extraordinária, desconhecida, de Chica da Silva

    Novo capítulo na trajetória extraordinária, desconhecida, de Chica da Silva

    Aos 59, Fernanda Torres é a nova musa do verão

    Aos 59, Fernanda Torres é a nova musa do verão

    Ela vai celebrar os 70 anos nadando 10 km por dia durante uma semana

    Ela vai celebrar os 70 anos nadando 10 km por dia durante uma semana

    Ex-jornalista volta à faculdade e torna-se  psicóloga aos 59 anos

    Ex-jornalista volta à faculdade e torna-se psicóloga aos 59 anos

    Costanza Pascolato: Nunca dormi no mesmo quarto que meu marido

    Costanza Pascolato: Nunca dormi no mesmo quarto que meu marido

  • Comportamento
    Nunca diga ou pense que está velho(a) demais para aprender alguma coisa

    Nunca diga ou pense que está velho(a) demais para aprender alguma coisa

    Até 2070, Brasil terá mais idosos que jovens

    Até 2070, Brasil terá mais idosos que jovens

    O tempo passou a ser a minha maior riqueza

    O tempo passou a ser a minha maior riqueza

    Esse assunto interessa os velhos atuais e futuros velhos  de todas as gerações

    Esse assunto interessa os velhos atuais e futuros velhos de todas as gerações

    Universidade Católica do Rio oferece bolsas para pessoas com mais de 50 anos

    Universidade Católica do Rio oferece bolsas para pessoas com mais de 50 anos

    O trágico destino de quem não poupa para a velhice

    O trágico destino de quem não poupa para a velhice

    Mesmo atenta e esperta, ela levou um golpe de 10 mil reais

    Mesmo atenta e esperta, ela levou um golpe de 10 mil reais

    Cirurgia plástica: fazer ou não fazer?

    Cirurgia plástica: fazer ou não fazer?

    Nove sites que podem ajudar você que passou dos 50 a encontrar um(a) parceiro(a)

    Nove sites que podem ajudar você que passou dos 50 a encontrar um(a) parceiro(a)

  • Vida Financeira
    Envelhecimento: o desafio de planejar suas finanças

    Envelhecimento: o desafio de planejar suas finanças

    Especialistas dão dicas de como se proteger contra golpes financeiros

    Especialistas dão dicas de como se proteger contra golpes financeiros

    Quatro décadas de trabalho garantirão outras três após a aposentadoria?

    Quatro décadas de trabalho garantirão outras três após a aposentadoria?

    Antecipação de 13º salário: o que fazer com o dinheiro?

    Antecipação de 13º salário: o que fazer com o dinheiro?

    Aos 64, ela já viajou por 64 países e ensina como economizar

    Aos 64, ela já viajou por 64 países e ensina como economizar

    Aposentados: 1ª parcela do 13° salário sai nesta quarta, 24 de abril

    Aposentados: 1ª parcela do 13° salário sai nesta quarta, 24 de abril

    A difícil tarefa de fazer uma reserva financeira para a velhice

    A difícil tarefa de fazer uma reserva financeira para a velhice

    Maioria dos Idosos não considera aposentadoria suficiente para viver

    Maioria dos Idosos não considera aposentadoria suficiente para viver

    Live discute o Desenrola Brasil, programa que ajuda a limpar o nome

    Live discute o Desenrola Brasil, programa que ajuda a limpar o nome

Por que as pessoas têm dificuldade para dormir

Associação Brasileira do Sono estima que 2 em cada 3 brasileiros têm problemas na hora de ir para a cama

29/05/2024
Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no WhatsappCompartilhe no LinkedinCompartilhe no TelegramCompartilhe com QRCODE
A questão comportamental, de estilo de vida, tem uma interferência muito forte. Foto: Reprodução/Internet

50emais

Um dos pontos interessantes deste artigo de Bernardo Yoneshigue para O Globo é a afirmação que fatores hereditários contam nessa questão da insônia, mas, mais do que tudo, o que realmente importa são dos hábitos, o estilo de vida da pessoa.

“Sabemos hoje que existem marcadores genéticos que podem aumentar o risco da insônia. Mas eles não são suficientes para causar a insônia sozinhos,” explica o especialista, acrescentando que “a questão comportamental, de estilo de vida, tem uma interferência muito forte. E a insônia pode ocorrer puramente por hábitos, comportamentos que afetam o sono.”

Entre os comportamentos que podem prejudicar o sono, o artigo cita “o uso de eletrônicos antes de dormir, muito consumo de cafeína ao longo do dia, uma situação constante de estresse, muito trabalho perto da hora de dormir,” entre outros.

Um tipo de tratamento é a terapia cognitivo comportamental para insônia (TCC-I), resumida assim: “É um tratamento psicológico breve focado na insônia que faz a pessoa reaprender a dormir.

Leia o artigo completo:

Poucas horas antes de ir para a cama, o trabalho ainda ocupa a maior parte dos pensamentos. Meia hora antes de deitar a cabeça no travesseiro, às vezes o jantar nem chegou ao fim. E poucos segundos antes de fechar os olhos, uma rede social bombardeia desde conteúdos informativos até dancinhas animadas. O resultado? O cérebro não desacelera, e o sono demora, e muito, a aparecer.

A Associação Brasileira do Sono (ABS) estima que duas a cada três pessoas no país têm alguma dificuldade relacionada à hora de dormir. Dados do Episono, pesquisa realizada na capital paulista pelo Instituto de Sono, revelam uma prevalência de 15% de diagnóstico formal de insônia crônica, quando as queixas ocorrem ao menos três vezes na semana e perduram por pelo menos três meses.

Os números são semelhantes aos de outros levantamentos, como nos Estados Unidos, onde o diagnóstico afeta 14,5% dos adultos, segundo a última edição da Pesquisa Nacional de Saúde americana. Mas afinal, quais são as causas da insônia? E como tratar o problema que afeta cada vez mais gente?

— Sabemos hoje que existem marcadores genéticos que podem aumentar o risco da insônia. Mas eles não são suficientes para causar a insônia sozinhos. A questão comportamental, de estilo de vida, tem uma interferência muito forte. E a insônia pode ocorrer puramente por hábitos, comportamentos que afetam o sono, assim como ser impedida pela mudança deles — diz a pesquisadora do Instituto do Sono e doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Luciana Palombini.

Leia também: Dormir bem significa viver mais

O neurocientista especialista em sono e professor do departamento de Fisiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), John Fontenele, explica quais são esses mecanismos biológicos que podem levar a uma maior predisposição ou não para a insônia.

— Quando olhamos para o ciclo sono e vigília, é como se fosse uma gangorra, em cada momento um grupo de neurônios age. Então eu posso ter uma alteração neurobiológica que interfira nesse processo, ou uma hiperativação do sistema que nos mantém em vigília ou um enfraquecimento do que induz ao sono. Então geneticamente existem condições que interferem na facilidade para se desenvolver a insônia — afirma.

Eles reforçam que, mesmo nos casos de predisposição, são os fatores ambientais e emocionais que importam, já que são eles que desencadeiam o diagnóstico: — Existe apenas uma doença que conhecemos que de fato leva sozinha à insônia, a insônia familiar fatal. Mas são casos muito raros, com pouquíssimas descrições na literatura. No geral, o que ocorre é o resultado desses hábitos, que pode ou não ser influenciado pela tendência genética — resume Fontenele.

Além disso, ainda que não se saiba se essa predisposição à insônia crônica possa ser transmitida geneticamente dos pais para os filhos biológicos, Palombini explica que há uma influência do histórico familiar:

— O que acontece com a tendência familiar é que ela não precisa ser genética. Às vezes são hábitos em família, a criança cresce num ambiente de ritmo de sono que já é bagunçado, então desenvolve um comportamento semelhante. Então existe essa relação, mas não sabemos se é genética ou não.

Mas quais são esses comportamentos tão mencionados que podem levar o indivíduo a desenvolver uma insônia crônica? A coordenadora do Laboratório e Ambulatório de Sono do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPq-HC) da Universidade de São Paulo (USP), Rosa Hasan, explica que são principalmente o excesso de estímulos e a falta de uma rotina:

— O uso de eletrônicos antes de dormir que nos mantêm acordados, muito consumo de cafeína ao longo do dia, uma situação constante de estresse, muito trabalho perto da hora de dormir, a pessoa ficar muito tempo na cama sem dormir, fazendo outras atividades e desassociando a cama com o sono. Tudo isso são coisas que favorecem o sono ruim. Nós só dormimos quando nosso cérebro está preparado.

A pesquisadora do Instituto do Sono acrescenta que há também o impacto do estilo de vida: — Se trabalha demais, não faz exercício regularmente, bebe ou fuma, tudo isso influencia. O que vemos hoje é um aceleramento da vida, as pessoas querem aumentar a produtividade a todo custo, e como consequência à noite não conseguem dormir.

Outros fatores que podem desencadear a insônia são os emocionais, complementa o professor da UFRN: — A perda de um ente querido, uma doença em algum familiar, um concurso público, uma entrevista de emprego, são situações que fazem com que fiquemos ruminando aqueles pensamentos. Isso hiperativa esses circuitos neurais que nos mantém em vigília.

Leia também:Médico: Melatonina melhora a qualidade do sono sem efeito colateral

Porém, Hasan lembra que a questão é complexa porque nem toda dificuldade para dormir é um caso de insônia: — Para chegar a um diagnóstico, é preciso uma avaliação completa de um profissional da saúde. As doenças psiquiátricas todas têm problemas no sono como um sintoma, por exemplo. E as pessoas não dormem todas da mesma forma, existem diferenças individuais. Tudo isso tem que ser avaliado.

Fontenele diz que esse é um dos riscos de lidar com a dificuldade para dormir apenas com remédios, o paciente pode mascarar o que é na realidade um sintoma de um problema mais profundo: — Se eu trato de uma forma medicamentosa, sem olhar esses outros aspectos, ele não vai receber seu diagnóstico e o tratamento adequados.

Como é o tratamento da insônia?
Os especialistas contam que a primeira linha de tratamento da insônia crônica hoje é a terapia cognitivo comportamental para insônia (TCC-I). Essa modalidade terapêutica começou a ser um consenso entre as sociedades científicas há cerca de 10 anos, embora o acesso ainda seja um entrave.

— É um tratamento psicológico breve focado na insônia que faz a pessoa reaprender a dormir. Desmistifica concepções erradas sobre o sono e aborda o que está causando aquela dificuldade em primeiro lugar. O problema é que não está disponível para todo mundo. Já existe a opção de fazer online, alguns aplicativos que oferecem esse serviço, mas costuma ser mais presente nos serviços de referência — diz Hasan.

Ela cita ainda a importância de uma rotina para se recuperar o sono adequado: — Isso não quer dizer dormir de 22h às 6h sempre. Se você pode acordar às 9h, e é isso que te faz bem, não tem problema. Às vezes também não é necessário oito horas por dia, para algumas sete é bom. É normal dar uma acordadinha no meio da noite. Cada corpo tem o seu ritmo, o importante é a pessoa conhecer o seu e segui-lo.

Já os medicamentos são reservados para situações específicas e usados de forma temporária, no máximo por quatro semanas, sempre associados à mudanças comportamentais.

— Um paciente que perdeu o pai e não está conseguindo dormir, passou por uma cirurgia, são casos específicos. Aí nós indicamos o medicamento, temporariamente, para evitar que essa insônia momentânea se transforme na insônia crônica — diz Fontenele.

Por que o sono é importante?
A preocupação com o sono não é brincadeira. Afinal, os efeitos vão muito além de um maior cansaço ou mau humor no dia seguinte, explica o pesquisador:

— Quando retiramos o sono, temos um prejuízo muito grande na regulação do nosso corpo. E a implicação disso é principalmente no desenvolvimento de doenças, como diabetes, obesidade, síndrome metabólica, doenças cardiovasculares, como hipertensão e infarto. E até em doenças neoplásicas.

Leia também: Ela criou um saco de dormir desenhado e pensado para pessoas em situação de rua

Porém, é preciso abordar a insônia da forma adequada, já que o uso abusivo de medicamentos como o zolpidem, que tem levado a quadros de dependência e efeitos colaterais graves, tem crescido em meio à busca por soluções rápidas e fáceis.

— O remédio inibe o paciente de mudar sua relação com o sono, porque induz um sono que não é natural, em que você não entra adequadamente em todas as fases. E o organismo vai se adaptando e precisando de doses mais elevadas. Além disso, há os riscos de sofrer acidentes domésticos ou no trabalho por causa do hipnótico. Então a longo prazo tornam o tratamento da insônia muito mais difícil — continua Fontenele.

Ele explica ainda que existe a preocupação sobre a possibilidade de, assim como ocorreu com os benzodiazepínicos, as drogas Z – classe à qual pertence o zolpidem – também podem levar a um risco aumentado de déficit cognitivo ao longo do tempo:

— Existe essa preocupação. Nós nunca usamos um medicamento por seis meses ou mais durante um estudo clínico, então os efeitos desse uso crônico só vemos na vida real. O medicamento foi liberado para tratamento a curto prazo, mas vemos pessoas que tomam há 10 anos. Não sabemos ainda as consequências, mas podemos sim descobrir esses déficits cognitivos no futuro.

Next Post
Glória Kalil: como usar salto baixo com roupa de noite

Glória Kalil: como usar salto baixo com roupa de noite

Informe Vida Adulta Inteligente

Receba nossos informativos Vida Adulta Inteligente

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.

Verifique sua caixa de entrada ou a pasta de spam para confirmar sua assinatura.

Iniciei minhas atividades como jornalista na década de 70. Trabalhei em alguns dos principais veículos nacionais, como O Estado de S. Paulo e Jornal de Brasil. Mas a maior parte da minha carreira foi construída no exterior, trabalhando para a emissora britânica BBC, em Londres, onde vivi durante mais de 16 anos. No retorno ao Brasil, criei um jornal, do qual fui editora até me voltar para a internet. O 50emais ganhou vida em agosto de 2010. Escolhi o Rio de Janeiro para viver esta terceira fase da existência.

50emais © Customizado por AttonSites | Sergio Luz

  • Anuncie no Site
  • Contato
No Result
View All Result
  • Início
  • Saúde
  • Moda
  • Cultura
  • Intercâmbio e Turismo
  • Entrevistas
  • História de Vida
  • Comportamento
  • Vida Financeira

© 2022 50emais - Customizado por AttonSites.

google.com, pub-6507649514585438, DIRECT, f08c47fec0942fa0
google-site-verification=RdokOpUk5ttGOj7FPy4Cgxiz9sky4_-ws4YYW_Q7YcA
Utilizamos cookies essenciais de acordo com a nossa Política de Privacidade e ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Canal de atendimento WhatsApp