A extrema sensibilidade de sua alma artista faz com que Elzira Divina Perpétua, 67, escritora e professora universitária de literatura aposentada, se assuste com a maneira com que a pessoa mais velha é tratada em nosso país. Essa é uma das facetas do envelhecimento que ela destaca neste depoimento dado ao 50emais, embora confesse que acabrunhada mesmo fica é com o seu próprio envelhecer. Como pesquisadora na área de Letras, Elzira foi pioneira na investigação da obra de Carolina Maria de Jesus. Transformou em livro – “A vida escrita de Carolina Maria de Jesus” – sua profunda admiração pela brasileira que primeiro escreveu sobre a vida na favela. O trabalho tornou-se referência quando se trata da autora de Quarto de Despejo. Como tantos de nós que há muito estamos na estrada, ela acha que envelhecer não é assim tão fácil. Não apenas pelo tratamento que a sociedade dispensa aos que passaram de uma certa idade, mas pela decadência provocada pela passagem do tempo. “Para mim, o que mais pesa no envelhecimento é o meu corpo,” afirma, observando: “Depois dos 60, a mudança é muito rápida. Você mal acostuma com um estado e já vem outro.”
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