Crônica

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Diário do Medo – Parte I

Sua saúde física estava ótima. Tinha acabado de fazer um check-up. Mas algo em sua essência estava sendo tomada por uma nebulosidade que a impedia de agir. Pelo sim, pelo não, voltou para a academia e começou a malhar diariamente. Quem sabe produziria alguma endorfina que a fizesse feliz.

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A sertaneja que mora em mim me protege

A autora usa a medicina caseira, tão eficaz na recuperação de pequenos traumas. E fala que, graças à sua porção sertaneja, se sente uma pessoa forte.

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Balada da velhice

Autora lamenta que o envelhecimento seja visto com tanto preconceito, a ponto de as pessoas, mesmo com idade avançada, não se reconhecerem velhas. O etarismo, ou preconceito de idade, está cada dia mais vivo.

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Não vou ter vergonha de não ser mais jovem

Não vou me deixar acuar porque sou velha, nem vou ter vergonha de não ser mais jovem. Vou fazer o que for possível para ficar bem, não para parecer ser o que eu não sou mais. Também não vou recusar a companhia dos mais jovens, por timidez ou prepotência.

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Um retorno ao todo do qual viemos

Barqueira de mim mesma numa remada de domingo, incorporo Virgílio, o poeta que conduz Dante Alighieri pelos caminhos do inferno em “A Divina Comédia”, para refletir sobre a morte, que não bate ainda à minha porta (baterá um dia, ou me pegará de surpresa)? Mas, que tem batido à porta de muitos dos meus amigos, com doenças pelas quais eles se culpam, como se morrer fosse algo que eles pudessem impedir.

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A poesia que falta

De médico, poeta e louco todo mundo tem um pouco, diz um velho ditado. Tenho quase nada de médico, mas como essa profissão desperta  sentimentos humanitários fundamentais para nosso aprimoramento, venho sendo obrigada a exercê-la, muito a contragosto.

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O fogo sagrado de Pentecostes me ungiu

Toda viagem que eu faço é uma viagem para dentro. Sentimentos recônditos me conduzem aos lugares aonde preciso ir, num modo intuitivo preferencial por sitios naturais e arqueológicos, que exigem exploração e pesquisa. Busco o mar para aliviar cansaços e recuperar energias; as cachoeiras para descarregar desassossegos, raivas, sentimentos de injustiça e traição.

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Por que você tem que assistir ao filme “As Órfãs da Rainha”

Estávamos ali para assistir a outra obra prima do cinema nacional, tão pouco divulgado e apreciado nesses tempos de streaming e séries intermináveis, que amarram todo mundo em casa.  Quando a belíssima abertura de “As órfãs da Rainha” preencheu a telona, dando profundidade à superposição de montanhas que nos transporta para o que virá na sequência da história, pensei: Um cuidado estético desse não pode ser exibido em telinhas de computador e celular. Há uma grandiosidade no cinema que exige respeito e reverência.

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Videochamada, uma saia justa

Existe coisa pior do que uma chamada de vídeo para mostrar ao seu amigo, familiar, cliente, seja lá quem for, a pior versão de si mesmo? Até agora não descobri se a câmera mente ou se é irritantemente honesta.

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Mulheres estão parando de dirigir depois dos 60

A maioria das mulheres que conheço que já ultrapassaram a 60ª barreira da vida estão parando de dirigir. A agressividade do trânsito, a falta de estacionamento nas grandes cidades, as más condições das estradas e a competição assustadora de motociclistas abrindo caminho sob o estardalhaço das buzinas têm assustado as motoristas mais velhas.

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