Ninguém foi feito para viver sozinho. Todo mundo sabe disso. Mas, às vezes, a gente se esquece ou acha que é melhor seguir pela vida só. Principalmente, depois de uma certa idade, quando se está mais seletivo, menos propenso a aceitar certos "defeitos "nos outros . Por isso estou postando essa matéria, que fala da importância de se ter alguém depois dos 50, 60 ou 70 anos, como o casal Ademar e Ziva, ambos com 76 anos. Eles se conheceram quando já eram idosos e se dão maravilhosamente bem. Encontrar alguém, sobretudo quando se está nessa fase da vida, até melhora a saúde. Leia: Bons relacionamentos nos mantêm mais felizes e saudáveis. Na terceira idade, eles também são muito benéficos para a saúde. Eles ajudam a melhorar a cognição e ajudam a desacelerar o envelhecimento. Estudos mostram que um idoso sozinho, seja ele solteiro, separado, viúvo, pode apresentar mais problemas cognitivos e doenças de cunho psicológico, como a depressão. Já quem se relaciona – tem amigos, namora ou é casado, vai a festas, socializa – geralmente tem padrão de vida melhor do que as pessoas solitárias. O isolamento do indivíduo faz mal à saúde. Por isso, manter o contato com as pessoas e melhorar as relações é muito importante. Os quatro ‘M’s do bom envelhecimento (fundamentais para evitar a solidão) Mobilidade – conseguir se locomover com segurança Motivação – focar naquilo que faz sentido na sua vida Mente – cuidar da saúde mental Medicamentos – ter a disciplina de tomar a medicação seguindo a orientação do médico Leia também: Coroa Metade, o site de namoro para pessoas mais velhas Conheça a Zilva e o Ademar O Bem Estar foi conhecer um casal que está junto há três anos – a Zilva Ferreira e o Ademar Campese. A idade nunca foi um problema (os dois tem 78 anos). Eles são aposentados, cada um mora na sua casa, mas o casal faz tudo junto. Principalmente viagens! “Ela me trouxe tudo de bom. Eu vivo sozinho no apartamento e agora tenho alguém para ficar comigo, preencher meu espaço, dividir problemas e felicidade. Depois que ela apareceu, parece que as coisas andaram melhor”, conta Ademar. “A saúde da gente é outra! Estamos sempre juntos, somos alegres, brincamos muito e nunca brigamos”, completa Zilva.