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Uma história bonita essa de Fabiana Scaranzi, jornalista que trabalhou em vários veículos de comunicação e que decidiu se reinventar em outra profissão totalmente diferente. Voltou para a faculdade e tornou-se psicóloga, beirando os 60 anos.
Como toda mulher que começa a envelhecer, Fabiana foi e é vítima do chamado etarismo, aquele preconceito que se manifesta quando a pessoas começa a mostrar as marcas do tempo.
“Eu me casei pela segunda vez aos 46 anos, fiz uma transição de carreira depois de quase 20 na TV, aos 48. Entrei na quarta faculdade aos 54 anos e me formei psicóloga agora, aos 59 anos. Durante todos esses anos, ouvi perguntas como: ‘Você não acha que está velha demais para voltar a estudar?” Conta ela, numa postagem no Instagram.
Apesar da chateação, ela, linda, segue adiante:”Acho que a maturidade me trouxe muito dessa força de seguir em frente, apesar do que os outros acham,” conclui.
Leia o artigo de Marina de Mattos para o Globo:
Ex-garota do tempo do “Jornal Nacional’, a jornalista Fabiana Scaranzi se formou na faculdade aos 59 anos. Em uma rede social, ela contou que concluiu o curso de Psicologia.
Em um vídeo publicado no Instagram, Fabiana fez um desabafo sobre etarismo e críticas que recebeu ao longo dos anos: “Eu me casei pela segunda vez aos 46 anos, fiz uma transição de carreira depois de quase 20 na TV, aos 48. Entrei na quarta faculdade aos 54 anos e me formei psicóloga agora, aos 59 anos. Durante todos esses anos, ouvi perguntas como: ‘Você não acha que está velha demais para voltar a estudar? Você não precisa disso! Ou você não acha que já passou da hora de arriscar outra carreira? Fica onde você está, é mais seguro na sua idade”‘.
Na TV Globo, além do “Jornal Nacional”, Fabiana participou do “Jornal Hoje” e do “Fantástico”. Entre 2008 e 2014, foi apresentadora do “Domingo espetacular”, na Record. No vídeo publicado no Instagram, Fabiana citou os exemplos das vencedoras no Globo de Ouro, Demi Moore e Fernanda Torres.
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“Acho que a maturidade me trouxe muito dessa força de seguir em frente, apesar do que os outros acham. Ao ver Fernanda Torres, aos 59 anos, e Demi Moore, aos 62, sendo reconhecidas com mais de 50 anos, lindas, realizadas e fazendo o que amam, fiquei tão feliz, mais tão feliz. Porque isso abre mais diálogos sobre a maturidade e o envelhecimento. Isso faz com que o etarismo perca força, faz com que mais mulheres tenham coragem e façam suas escolhas independentemente da sua idade. E faz com que as pessoas deixem de nos colocar em compartimentos, do que podemos ou não fazer ou que nos deem um prazo de validade”, analisou.
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