Crônica

Crônica

Um carro sob medida para aposentados

O que me atraiu nele foi a questão ambiental. Não quero ser responsável por rasgar a camada de ozônio com mais gás carbónico, nessa altura da crise climática. Também não quero ficar refém das guerras pelo petróleo, que comandam os preços dos combustíveis fósseis. Além de eles não serem renováveis nem limpos como a energia elétrica. Pelo menos a nossa, de geração majoritariamente hidráulica.

Crônica

Tive o privilégio de ter mãe por 68 anos. Herdei dela antigas preciosidades

Coloquei duas batatas doces na panela e ouvi a voz da minha mãe dizendo: Não coloque muita água para cozinhar. Apenas o suficiente para cobrir a metade delas. Assim elas ficam sequinhas, quase como assadas. Água demais elas derretem e perdem o sabor. Ela repetiu esse ensinamento por tantas vezes que nunca me esqueço dele. Vale para batatas, couve-flor, milho verde, carne de panela.

Crônica

Recomeçar do zero é uma possibilidade real para aposentados

Um esgoto a céu aberto, uma matança de árvores, trânsito agarrado, violência e falta de educação são motivos mais do que suficientes para eu sair em busca de outro endereço, na tentativa de viver com dignidade e qualidade de vida, dentro ou fora do Brasil.

Crônica

Fidelidade absoluta ao ideal hippie de paz, amor e rock

Três dias de Rock pesado, de comida indigesta e de gente esquisita, vestida de preto, fazendo barulho com suas super motocicletas. E não era ruim. Ao contrário: reduziu minha frustração de não ter ido ao festival de Woodstock. Queria muito ter ido, se não tivesse apenas 14 anos de idade quando ele aconteceu e eu morasse há mais de 7 mil km do local do evento.
A bem da verdade, só fiquei sabendo do festival quando já estava na Faculdade e me disseram que eu lembrava muito a Janis Joplin, uma das estrelas do evento.

Crônica

Somos uma espécie muito exótica de gente

Como você se sente no país que escolheu para viver? A pergunta foi feita numa roda de praia, com a presença de uma sueca, uma argentina, uma colombiana, um irlandês e eu, a única nativa. A Sueca odeia o país dela, pelo alto custo de vida, pelas regras muito rígidas de convivência social e pelo frío desgraçado. Tem alma de brasileira. É até um pouco trambiqueira. Tanto que mora aqui há 20 anos, sem nunca ter se legalizado. Entende o Brasil como o país do jeitinho e ama isso.

Crônica

Diário do Medo – ÚLTIMA PARTE

Última parte do relato de Dolores sobre o seu temor de estar ficando demente. Com a morte da mãe e as soluções encontradas pela família, a Dolores que achava estar ficando demente recuperou a sanidade.

Crônica

Diário do Medo – PARTE 4

Num país que ainda não resolveu o problema das creches, aumenta a cada ano a demanda por casas de apoio para idosos. Mas, não há lugares específicos para gente que se livrou da doença, mas permanece com sequelas, temporárias ou definitivas.

Crônica

Diário do Medo – PARTE III

Aos poucos Dolores entende o medo que tem de ficar demente. Um caso recente na família mexeu com a saúde mental de todos, detonou um processo que afetou todo mundo

Crônica

Diário do Medo – PARTE II

Autora revela como Dolores está lidando com a angustiante dúvida de que está ficando demente.. É este o medo que Dolores está vivendo. O de não diagnosticar a tempo o Alzheimer e quando der por si, ser outra pessoa, engaiolada numa mente confusa.

Crônica

Diário do Medo – Parte I

Sua saúde física estava ótima. Tinha acabado de fazer um check-up. Mas algo em sua essência estava sendo tomada por uma nebulosidade que a impedia de agir. Pelo sim, pelo não, voltou para a academia e começou a malhar diariamente. Quem sabe produziria alguma endorfina que a fizesse feliz.

google.com, pub-6507649514585438, DIRECT, f08c47fec0942fa0
Pular para o conteúdo