Vou falar sobre arte, literatura, viagens, curadoria, gastronomia, roteiros irresistíveis, comportamento e prazeres. Vou escrever, entrevistar, perguntar, questionar, apoiar, defender e divagar quando houver motivo.
O médico Thales Bretas acredita que o livro A tal da terceira idade, de autoria da jornalista Márcia Lage, “leva o leitor a repensar os estigmas e preconceitos do envelhecimento”. Dermatologista, pai de dois filhos, como ele se apresenta no vídeo exclusivo, seu depoimento procura destacar a perspectiva de se envelhecer bem, com respeito e valorização da sociedade.
Com mais de 50 anos e demitida de um programa de TV devido à baixa audiência, Elisabeth Sparkle faz de tudo para criar uma versão perfeita de si mesma.
O livro de crônicas A tal da terceira idade, da jornalista Márcia Lage, marca o lançamento do selo editorial 50emais, dedicado a obras que abordem o envelhecimento e contribuam para combater o etarismo. Em linguagem coloquial e formato de e-book, os textos refletem as transformações vividas na idade madura.
São seis episódios que acompanhamos com curiosidade crescente até que o mistério do “quem matou?” se esclareça, no fim. E vai aqui um aviso: o espectador tem de deixar o preconceito de lado. Essa série representa com honras a categoria “é ruim, mas é boa”. Nesse caso, vale ressalvar, ela tende um pouquinho mais para o lado do “é ruim”.
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas…
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida…
Se você quiser assistir a um filme com uma profunda reflexão sobre o envelhecimento da população brasileira, não pode deixar de ver “Quantas Noite, Quantos Dias”, do diretor Cacau Rhoden – documentário tocante, que dá uma visão real das nossas dificuldades como país que envelhece rapidamente sem políticas públicas para essa parcela da população.
Meu amigo Luiz está se mudando. Mês que vem deixa a casa dos 70 e de mala e cuia se muda para a casa dos 80. Luiz pretende viver uns bons anos na nova casa, mais próxima do fim da rua.
Lá vem ela, Marília Gabi Gabriela. Pera. Será? O corpo esbelto, os movimentos coreografados e a cabeleira gritam que sim. Mas “A última entrevista de Marília Gabriela” adianta, no título — que, aliás, saiu da cabeça da jornalista de 76 anos — a possibilidade de um entrevistado. Ou de um entrevistador. O cenário é um estúdio de tevê. E o vulto no canto esquerdo do palco do Teatro Unimed, ao se apertar os olhos, pode muito bem ser o do ator Theodoro Cochrane, 45, seu filho mais novo. A dúvida é resolvida ainda na primeira cena. Ou não.
Todos vamos envelhecer… Querendo ou não, iremos todos envelhecer. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos. A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos.
Iniciei minhas atividades como jornalista na década de 70. Trabalhei em alguns dos principais veículos nacionais, como O Estado de S. Paulo e Jornal de Brasil. Mas a maior parte da minha carreira foi construída no exterior, trabalhando para a emissora britânica BBC, em Londres, onde vivi durante mais de 16 anos. No retorno ao Brasil, criei um jornal, do qual fui editora até me voltar para a internet. O 50emais ganhou vida em agosto de 2010. Escolhi o Rio de Janeiro para viver esta terceira fase da existência.
