Quando a gente vê as múltiplas facetas artísticas de Lelena Lucas, 59, percebe-se de imediato que ela é um poço de sensibilidade. A sensação é a mesma quando a gente ouve essa bailarina, coreógrafa, artista plástica e escritora falar do seu próprio envelhecimento, uma fase
50emais No início do depoimento de Fabiana Marques, 51, que exigiu muito dela, por causa da sua timidez, a gente pensa que ela vai falar mal do envelhecimento. Envelhecer, começa, “é aprender a ter alguma serenidade no caos.” Mas, depois, ao longo de sua fala,
“Eu declaro que a vida é maravilhosa.” É assim, com essa declaração de amor à vida, que Gilda Quintão, professora de modelagem, artista plástica e figurinista, se apresenta, às vésperas de completar seus 64 anos de existência. “Pra mim, envelhecer é o momento de colheita”,
Quem olha o currículo de Cristina Tolentino, 68, percebe logo que essa mãe e avó é extremamente ativa, inquieta, amante incondicional da arte, sobretudo das artes cênicas. Budista, ela se define como dramaturga, professora e diretora de teatro. E fala com orgulho do Grupo de
Rosemeire Fátima Dias de Pinho, 58, conhecida como Meire, é dessas pessoas que todo mundo gosta e admira. Com pós-graduação em psicopedagogia, casada, um filho e três netos, ela é professora e respeitada líder comunitária. Dedica boa parte de seu tempo ao trabalho na comunidade,
Tão delicado, uma doçura este depoimento de Alice Loyola, professora de francês e revisora, prestes a completar 60 anos, falando sobre como ela vê o próprio envelhecimento. Com sua fala tranquila e um jeito quase de menina, ela conta que percebeu que estava envelhecendo pelo
Embora nunca tenha frequentado uma escola de teatro, Teuda Bara, atriz, 79, é conhecida nacionalmente pelo vigor e autenticidade da sua interpretação. A arte de atuar está nas suas veias, o que torna essa mineira, com dois filhos e uma neta, “uma força da natureza”,
Mais um depoimento intrigante sobre o envelhecimento. Maria das Graças Silva e Oliveira, 71, bióloga que dedicou toda a sua vida profissional à educação de jovens, atribui a eles a sua excepcional disposição para a vida. “Foram os adolescentes que me conferiram jovialidade, alegria e
Está aqui uma pessoa que realmente vê o seu próprio envelhecimento de maneira leve, alegre e agradecida. Aos 65 anos, Vanda Gomes, casada há quase 45, com dois filhos e um neto, ex-costureira que construiu ao longo do tempo uma vasta rede de bons amigos,
“Só chega na velhice quem vive muito. Por isso fiquei muito feliz de chegar aos 60 anos, com saúde e com minha cabeça ótima.” É assim, com otimismo que Maria Angélica Alves, terapeuta ocupacional, “companheira de um homem que me deu asas”, mãe de três
Iniciei minhas atividades como jornalista na década de 70. Trabalhei em alguns dos principais veículos nacionais, como O Estado de S. Paulo e Jornal de Brasil. Mas a maior parte da minha carreira foi construída no exterior, trabalhando para a emissora britânica BBC, em Londres, onde vivi durante mais de 16 anos. No retorno ao Brasil, criei um jornal, do qual fui editora até me voltar para a internet. O 50emais ganhou vida em agosto de 2010. Escolhi o Rio de Janeiro para viver esta terceira fase da existência.
