Maya Santana, 50emais
Lendo este artigo do instrutor físico Márcio Atalla para o Uol, me veio a ideia de reunir minhas irmãs – somos sete – e umas três vezes por semana, juntas, fazermos uma sessão de dança. Nós todas adoramos dançar. Mas, nem sempre temos oportunidade. Tudo que leio sobre o ato de dançar me mostra que esse é um dos melhores exercícios, pois mexe com o corpo inteiro. O melhor é que a gente se diverte e se exercita ao mesmo tempo. Márcio Atalla afirma que os benefícios em todos os aspectos são impressionantes, quando se dança regularmente. No caso do físico, a dança melhora a condição cardiorrespiratória, aumenta a força muscular, desenvolve a coordenação motora e o equilíbrio.
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Confesso que não sou exatamente um pé de valsa, mas boa parte das pessoas adora dançar. E dançar é bom pra caramba! Ir a uma festa e dançar a noite toda é muito divertido e relaxante, além de deixar nosso corpo em movimento.
Quando praticada como atividade física regular, os benefícios da dança são ainda mais impressionantes: ela gera efeitos em todos os aspectos de saúde e bem-estar.
As conquistas abrangem a parte emocional, social, física e cognitiva. Na parte física, há melhora na condição cardiorrespiratória, aumento de força muscular e um grande desenvolvimento na coordenação motora e equilíbrio. O gasto calórico, dependendo da aula, pode ser bem alto, o que ajuda a manter o peso. Além disso, a dança promove impacto, com saltos e outros passos, o que é excelente na manutenção da massa óssea, ajudando na prevenção de osteoporose.
Com o avanço da idade, perdemos em maior quantidade as fibras musculares do tipo 2, que são as de contração mais rápida. Mas quem dança ou dançou a vida toda consegue manter a agilidade dos movimentos, e essa perda é menor. Sem contar no equilíbrio, na flexibilidade, coordenação motora e na consciência espacial, fatores que ajudam na prevenção de quedas, um dos grandes perigos à saúde e autonomia das pessoas mais velhas.
O funcionamento cognitivo é bastante requisitado nessa atividade. Estar no ritmo da música, contar e decorar os passos são formas excelentes de ativar a função do cérebro, e o melhor, sem nem perceber. Ainda há liberação de uma série de neurotransmissores, como a serotonina, que promovem sensação de bem-estar, de alegria, o que pode ser uma ótima arma para tratar depressão e ansiedade.
Tem mais: dançar raramente é uma atividade solitária. Então, o fator social conta bastante. Novas amizades surgem dentro da sala de aula, em ambiente conectado pela música e pela arte de dançar. No solo, dança a dois ou em grupo, o efeito na autoestima e na autoconfiança é igualmente importante.
Então, para quem me pergunta sobre dança, respondo: dançar, sim, faz muito bem à saúde. É uma atividade física. E se você gosta, por que não escolher a dança para ser a sua atividade física, fazer parte da sua vida?